setembro 06, 2019

Educação Física

Por Elisabeth Santos
Beth num dia de longa caminha em Portugal.

Ficou comum nas cidades, além das Academias de Ginástica, aparelhos próprios para exercícios físicos distribuídos em espaços públicos, educador físico pago pela administração municipal, e ainda uma diversidade de ofertas para a população movimentar-se.

Se já era sabido que fazer uma caminhada diária faz bem para a saúde, agora o incentivo é generalizado: crianças frequentam escolas de ballet e de futebol; jovens escolhem práticas esportivas diversas; adultos continuam a exercitarem-se sozinhos ou em grupos, enquanto os idosos recebem orientação de Pilates a Fisioterapia, podendo continuar incluídos em quaisquer outras práticas a que estejam acostumados e gostem. Só precisam mesmo manifestar o desejo da continuidade, disporem de um tempinho, boa disciplina, muita disposição. Ao assunto assim esplanado resta acrescentar que “Terceira Idade” abrange não somente a faixa etária, mas habilidades e limitações. Por isso o Orientador repete os dizeres:

 _Cada qual faz o que pode!

Grupos de pessoas unidas numa atividade comum tem mais chance de descobrirem suas outras habilidades. Não raro destacam-se: o comunicador; o humorista; a artista dentre outros, que não são “o saradão”; “o campeão”; outro líder; certo professor substituto! Geralmente atividades físicas liberam algo mais, que vai gerar mais bom humor em quem tem pouco.


Se isto está ou não provado cientificamente, o interessado em saber que trate de ir pesquisar. Uma vantagem é certa a quem põe o físico a trabalhar: vai fazer parte da estatística da longevidade!


_ Como assim se Fulano tinha um estilo de vida tão saudável e partiu tão cedo? - pode ser que algum insatisfeito retruque.

A resposta certa a ser ouvida neste momento poderá vir do lado oposto:

_ Se não tivesse praticado “Educação Física” adequada... quem sabe não tivesse alcançado a idade que alcançou.

São coisas que ninguém poderá responder com absoluta certeza.

Não há um tempo certo para permanecermos neste mundo, e a ninguém é dado conhecer o dia e a hora, mas poderemos sim melhorar as condições, ou a qualidade da vida que temos.


Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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