junho 29, 2018

Minha máquina de escrever

Por Elisabeth Santos

Máquina original da casa da Beth.

Hoje ganhei uma máquina datilográfica muito interessante...

Veio de longe, fabricada na China, portanto, bem viajada. Foi um pouco copiada da original, que serve aos velhos escritores, e através de tinta numa fita enrodilhada em carretel próprio, transfere ao papel letras que formam palavras; palavras que vem a formar frases; frases vindas de algum pensamento, vontade, sentimento, ou quaisquer outras novidades que passem pela cabeça de quem conhece um pouco do uso do mecanismo de um teclado de computador.

Essa máquina miniaturizada tem manivela e tem gaveta para se guardar segredos. Como segredos pertencem ao dono, se algum espião deseja especular é de imediato denunciado por uma melodia. É mais de um segredo então, agora revelado: trata-se de uma caixinha de música, que funciona com o truque da gavetinha substituindo um simples botão de acionamento. Dentro da gavetinha há uma carta sem destinatário ou remetente. Deve estar lá há muito...

Não precisei desmontar meu presente para desvendar, que o mecanismo sonoro de “Pour Elise” (Beethoven), tinha o poder de mover o rolo do suposto papel que recebia as letras datilografadas!

Continuei a explorar o adorno para chegar à descoberta de um teclado sem os numerais! Sei que essa máquina não precisa de tais símbolos se existem ábacos, e calculadoras para quantias e quantidades. Precisando enumerar, utilizarei algarismos romanos, escreverei por extenso, inventarei um jeito das letras substituírem nosso sistema decimal. Criarei um código mais ou menos assim, a partir das semelhanças: o - I - z - III - h - S – G – T – B – p. Algo que pareça, mas não sendo, também não tornará impossível entender, que estou a citar uma data: IB-III-ZOIP (18-3-2019); ou até o resultado de uma conta: TShG= 7546.

_ Haja tempo! (estou a ouvir um apressadinho).

Voltando então ao presente, ao meu objeto real, percebi o tabulador, que costuma espaçar uma palavra de outra trazendo gravada a seguinte mensagem em inglês: “tenha um bom dia!”. Como sou escrevinhadora diária, a partir de então só terei BONS DIAS. Agradeci a quem pensou em mim ao adquirir essa lembrança lindinha. Aos curiosos que pretendam saber da carta encontrada na gaveta, e seu conteúdo, não os deixarei frustrados: “Sempre haverá uma oportunidade de reescrevermos lindamente umas mal traçadas linhas...”
         


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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que 

junho 25, 2018

Dieta LOW FODMAP, baixos FODMAPs

Um post direto do Centro Médico do Universidade Stanford para a saúde digestiva e nutricional.

** Essa dieta não funcionou muito bem para mim, mas tem sido útil para várias pessoas pelo mundo afora.

A dieta de baixos FODMAPs - sigla em inglês para Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis Fermentáveis.

Basicamente os FODMAPs são carboidratos (açúcares) encontrados em comidas. Entretanto, nem todos os carboidratos são considerados FODMAPs.

Os alimentos FODMAPs são:

- Frutose - frutas, mel, xarope de glicose, HFCS (High Frutose Corn Syrup) xarope de milho de alta frutose, etc.

- Lactose - laticínios

- Oligossacarídeos de cadeia curta, também conhecidos como inulina - trigo, cebola, alho, etc.

- Polissacarídeos - feijões, lentilhas, legumes como a soja, etc.

- Polióis - adoçantes contendo sorbitol, manitol, xilitol, maltitol, e frutas como abacate, abricós, cerejas, nectarinas, pêssegos, ameixas, etc.

FODMAPs são osmóticas, o que quer dizer que elas trazem líquidos para dentro do trato intestinal. Por isso podem ser difíceis de digerir e absorver, além de fermentarem devido a certas bactérias intestinais quando comidas em excesso.

Alguns sintomas das pessoas sensíveis às FODMAPs são: diarréia, gás, inchaço, dores, cólicas. Nesse caso, a dieta com baixo FODMAPs vai reduzir sintomas de pessoas com SII (Síndrome do Intestino Irritável) e outras inflamações intestinais.

A dieta também limita as fibras, pois elas são componentes de carboidratos complexos que algumas pessoas não digerem muito bem.


O QUE COMER

Carnes: carne de boi, frango, atum enlatado, ovos, clara do ovo, peixe, ovelha, porco, frutos do mar, peru, frios.

Laticínios: leite sem lactose, cream cheese (poucas quantidades), queijos duros como parmesão suíço, cheddar, mozzarella e sorbet.

Alternativos aos laticínios: leite de amêndoa, leite de arroz, sorvete com leite de arroz, nozes, pasta de nozes e sementes.

Grãos: inclua somente os alimentos que contenham grãos sem glúten e farinha sem glúten, por exemplo, pães, cereais, creme de arroz, aveia, biscoito, bolacha, macarrão, panqueca, arroz e tapioca.

Frutas: banana, melão cantaloupe, uvas, kiwi, lima, limão, mandarina, abacaxi, tangerina, laranja e maracujá.

Vegetais: broto de bambu, pimentão, pepino, cenoura, celery, milho, berinjela, batata, abóbora, abobrinha, tomates, zucchini, mandioca.

Sobremesa: qualquer uma que contenha somente os alimentos permitidos.

Bebidas: café, chá sucos de frutas e vegetais permitidos na dieta.

Condimentos: a maioria das ervas, mocotó, manteiga, azeitonas, margarina, maionese, azeite de oliva, pimenta, sal, açúcar (também achei estranho, mas está escrito que pode), mostarda, vinagre e vinagre balsâmico.


O QUE EVITAR

Todas as alimentos contendo frutas com alto teor de FODMAP, or xarope de glicose.

Laticínios:  creme de leite, manteiga, chocolate, queijo cottage, sorvete, molhos cremosos ou com queijo, leite (de vaca, cabra ou ovelha) leite condensado, leite evaporado, queijos macios como o brie e a ricotta, creme tártaro, iogurte, creme de cobertura de bolos.

Alternativos aos laticínios: leite de coco, creme de coco, feijões, ervilha, lentilhas, pistache, produtos de soja, hummus ou pasta de grão de bico.

Grãos: grãos feitos com xarope de glicose, ou trigo (alguns nomes para o trigo são: wheat, einkorn, emmer, kamut, spelt), farinha de trigo (outros termos para farinha de trigo: bromato, durum, enriquecido, farina, wheat flour, semolina, graham, farinha branca, tortillas), cevada, centeio, inulina.

Frutas: abacate, avocado, maçã, geléia de maçã, apricot, tâmara, manga, nectarina, ervilha torta, vagem, figo, goiaba, lichia, mamão, pêssego, ameixa, ameixa seca, caqui, melância.

Vegetais: alcachofra, aspargus, beterraba, brócolis, couve de bruxelas, couve-flor, cogumelos, quiabo, abobrinhas, funcho, repolho, alho-poró.

Sobremesas: qualquer uma que contenha xarope de glicose ou feita com as frutas citadas acima.

Bebidas: qualquer uma com xarope de glicose, ou feita com frutas a serem evitadas, bebidas fortificadas, vinho do porto ou vinho espanhol xerez.

Condimentos: xarope de glicose, mel, agave, coco, alho, mel, geléias, melado, cebolas, picles, tudo que for feito com os alimentos acima citados, adoçantes com: sorbitol, manitol, isomalt, xilitol, ou drops e chicletes feitos com os condimentos citados.


DICAS A SEGUIR

- Siga essa dieta por 6 semanas. Depois desse tempo, adicione lentamente os alimentos da lista à evitar, um por vez e em pequenas quantidades. Assim você será capaz de identificar as comidas que ativam os seus sintomas. Continue evitando os alimentos que fazem seus sintomas piorarem.

- Leia os rótulos. Evite comidas feitas com alto teor ou grandes quantidades de FODMAP como as frutas da lista, mel, inulina, trigo, soja, etc. O alimento pode ser considerado baixo em FODMAP mesmo que contenha um ingrediente de alto FODMAP como o último ingrediente.

- Compre somente grãos sem glúten porque eles não contém trigo. Entretanto, você não precisará seguir uma dieta 100% sem glúten porque seu foco é nas FODMAP, não o glúten. Procure grãos sem glúten feitos com baixo teor de FODMAP, como baata, quinoa, arroz ou milho. Evite os produtos sem glúten que forem feitos com FODMAPs.

- Limite as porções de frutas e vegetais com alto teor de fibras, mesmo sendo elas baixo FODMAP caso elas estejam provocando sintomas logo após as refeições. Por exemplo, coma somente 1/2 copo de quinoa por refeição, ou o equivalente a uma bola de tênis. O sintoma pode ser por comer grandes quantidades de baixo FODMAP e muita fibra de uma só vez.


IDEIAS DE REFEIÇÃO

1. Prefira alimentos sem glúten feitos de nozes, mirtilos, maple sem xarope de glicose.
2. No café da manhã coma ovos mexidos com espinafre, pimentão e queijo chedar.
3. Mingau de aveia com banna, amêndoas e açúcar mascavo.
4. Vitamina de frutas misturada com iogurte sem lactose e morangos.
5. Macarrão de arroz com frango, tomate e molho pesto.
6. Salada de maionese com alface, pimetão, pepino, tomates e vinagre balsâmico.
7. Sanduíche de peru, alface, tomate, queijo chedar, maionese e mostarda.
8. Sanduíche de presunto e queijo suiço no pão sem glúten, com maionese e mostarda.
9. Carne e vegetais na moda chinesa.
10. Tortilhas e quijadilhas mexicanas.


Leituras indicadas:


Evidence-based dietary management of functional gastrointestinal symptoms: The FODMAP approach.


junho 22, 2018

Vou acertar o gato

Por Elisabeth Santos



Hoje, no jogo do Bicho, acertarei o gato e com a grana irei comprar uma porta para instalar na área de serviço da minha moradia. Tudo isto tramei quando estava saindo da cozinha para verificar a intensidade dos pingos da chuva lá fora e... um gato enorme passou ventando sobre meu pé e “debandou na pirambeira” como se diz por aqui quando o outro é tão ligeiro na fuga, e não vê barreira à sua frente. Nem com os pingos gélidos da água a cair do céu, o bichano se importou. Decerto correu para continuar a soneca na oficina, do dono da casa, que também está sem porta.

Ato seguinte verifiquei com as costas da mão os três lugares prováveis do gatão ter passado a noite. Descobri que dormira sobre a pilha de tapetinhos limpos, pois ali estava bem quentinho. Será que gato traz pulgas? Por via das dúvidas bombeei inseticida no local.

Um dia desses minha amiga, que mora em frente à minha casa, flagrou um outro gatão em sua cozinha. Ele correu pelo quintal, pulou o muro levando na boca o filé de frango que estava degelando à beira da pia, e haveria de ser servido como prato principal do almoço.

Sem contar os inúmeros acontecimentos de felinos caçando pássaros de estimação dentro de suas próprias gaiolas, não sei o que mais poderão inventar.

No meu jardim apareceu uma cobra. Depois que o jardineiro a matou, recolhi a peçonhenta num vidro com álcool, deixando-o no galpão das ferramentas. Passados os tempos das “vacas gordas”, um gato amarelo procurando comida pela estante do galpão, percebeu que “a coisa” se mexia. Estava claro, para mim, que o andar do gato balançava o líquido. Não deu outra: o gato acertou o pulo, derrubou o vidro, se alimentou da magra cobrinha de jardim, e lambeu o chão molhado de álcool. Na certa saiu embriagado.

O último lance ocorreu há poucos dias quando vi o gato malhado subindo na macieira para caçar o filhote da sabiá, desesperada piando por socorro. Corri a espantar o caçador, mas ele voltou e realizou o intento.

Sei que todo animal precisa alimentar para sobreviver.

Acho que nos meus domínios está faltando um canzarrão para completar a ciclo alimentar da natureza...





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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".





junho 15, 2018

Nossa Máquina de Costura

Por Elizabeth Santos
 

Sempre havia um curso de Corte e Costura em cada cidade do interior. Geralmente ensinava-se o corte muito bem ensinado através das medidas do interessado em uma roupa nova, e um método onde moldes eram utilizados. Podia-se determinar a duração deste curso de “Corte”, mas o de “Costura” não. Na casa da professora, duas máquinas somente: a do aprendiz, e a da mestra não eram suficientes para a demanda.

As pessoas queriam aprender o ofício por necessidade mesmo. Comprar roupas prontas ficava bem mais caro, e quase sempre precisavam de um ajuste. Além do mais, fábricas e confecções... só nas cidades maiores, com várias lojas.

Consequentemente, em cada família, pelo menos um elemento desenvolvia a habilidade do “corte e da costura das roupas”.

Minha avó, por exemplo, confeccionava os vestidos das meninas, e meu avô fazia calças e ternos para os meninos. Este dominou a arte trabalhando como aprendiz de alfaiate, pois de nada adiantava aprender a fazer moldes e cortar casimiras, e tentar levar as peças para emendar o “quebra cabeça” em casa. Eram detalhes, minúcias, exatidão milimétrica, principalmente porque, a maioria das costuras nas roupas masculinas ficam visíveis, e não no avesso do pano.

Lembro-me que vovó a pedalar sua máquina de costura, quase não fazia barulho. Já a máquina do vovô tinha som de trem de ferro em movimento, guardadas as proporções. Crianças curiosas ficavam em volta aguardando oportunidade de “ajudar” e algumas vezes costuravam o dedo para então... Chorar muito! Na divisão dos serviços sobrava para esta turminha: enfiar linha no orifício da agulha, alinhavar dois tecidos, costurar a mão bainhas das rodas das saias, e dar nós na linha do arremate. Quem levava jeito para aquelas tarefas acabou aprendendo a fazer a própria roupa. Grande vantagem, pois seguiam o figurino atualizado!

Até o nosso século, quem sabe costurar à máquina, e estas são computorizadas, tem o gosto de vestir criações exclusivas, sob medida, com tecido pré-encolhido, etc. e tal.

Não é pra qualquer um tamanho luxo!  
 
 
 
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

junho 08, 2018

Minha natureza

Por Elisabeth Santos

 
Eu denomino minha a natureza que não me pertence, mas circunda-me, encontra-se no meu entorno.

Tenho sim, como propriedade meu modo de agir, que modifico de acordo com a circunstância sem ferir a essência do que sou, e tenho como meu. Esta sim posso afirmar ser... a minha natureza!

De criança já gostava da Natureza Mãe:

Árvores, bichos, sol se pondo, água jorrando nas pedras, ondas se desfazendo na areia, chuva, brisa e muito mais.

Aprendi do berço coisas assim:

Enxergar figuras nas nuvens; distinguir pássaros por seus cantares; cheirar folhas das plantas para antecipar quais seriam seus frutos; escolher pedras por seus formatos e cores; determinar a lenha que haveria de dar bom fogo para cozer e assar a comida.

Minha mãe advertia:

_ Se quiser ter bicho em casa, terá que ajudar a cuida-lo. Ninguém tem o direito sobre vida e morte de seu animalzinho de estimação.  Todos os dias temos, que oferecer-lhe alimento, abrigo, o que mais precisar.

E tínhamos um bassê chamado Bob, e um canarinho belga canoro sim senhor!

Um papagaio falante a dar notícias de tudo quanto fosse arte infantil, e um galinheiro cheio de um outro tipo de ave: alimento ideal para os domingos, dias santos e feriados em família.

Crianças não conseguiam entender essas diferenças, portanto nunca podiam presenciar a matança dos bichos que iriam para a panela.

_ A natureza está aqui também para servir a outra natureza. A humana.

_ A natureza humana necessita mesmo alimentar-se de carne?

_ Não, mas tomou gosto desde a época em que vivia nas cavernas.

Adolescentes questionam adultos. Estes questionam a Ciência. As pesquisas científicas não conseguem avançar, sem experimentos em seres viventes.

E chego a concluir sobre o meu ser natural: não sou isso ou aquilo. Devo ser uma mistura bem misturada, num equilíbrio perfeito, para sobreviver saudável nesse mundo velho sem porteira.   

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junho 01, 2018

Desfile


Por Elisabeth Santos 





Para o dia do aniversário da cidade foi programado um desfile monumental com representação de escolas, fanfarras, e algumas associações. Colocar a moçada no aprendizado da marcha: pé esquerdo, direito; esquerdo, direito... Foi árdua tarefa. Há tempos aqueles jovens não tinham nem notícias de desfile com marcha, acompanhado de fanfarra. O treinamento para os pelotões aperfeiçoarem o ritmo precisou ser feito em ruas íngremes, como aquela avenida do dia “D”. Os participantes deram muito do seu suor! Professores de Educação Física idem.

Na véspera, tudo combinado, demarcado local e horário; indumentárias, bandeiras, adornos tudo pronto enfim!

De madrugada começa a chover, forçando o adiamento do desfile comemorativo do dia da cidade a acontecer na parte da manhã. Grande frustração para todos, mas de fácil compreensão, que é a natureza quem manda mesmo.

E o desfile “rolou” oportunamente com sucesso. Só se ouviam palmas e comentários elogiosos ao longo da avenida. As fanfarras daqui e de cidades convidadas, surpreenderam marchando, dançando, fazendo evoluções.

Alunos da Educação Infantil tiveram comportamento nota dez; Organizadores e ajudantes voluntários não pouparam esforços para o brilhantismo da festa; Autoridades presentes aplaudiam do alto do Coreto da Praça principal; e nós assistindo, fotografando, filmando, transbordando de orgulho em fazermos parte dessa comunidade!

E mil VIVAS aos duzentos e oitenta anos da nossa cidade! Pois essa foi a temática: contar nossa história através dos séculos, de maneira memorável, caracterização dos personagens, de banners, objetos, fotos e música animada!     




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