agosto 11, 2020

Convivendo com um passivo-agressivo, o livro, epílogo

Atendendo a pedidos, cá estou eu dando continuidade ao resumão do livro do Dr. Scott no qual ele combina experiências de consultório, de amigos e observações sociais sobre a convivência com um passivo-agressivo.

Lembrando que nada substitui a leitura do livro do próprio autor. Esse texto tem a intenção de ser a base introdutória para um assunto complexo que merece ser relido várias vezes durante o longo e duro processo de amadurecimento.


Epílogo

Poliana está na porta do cinema esperando o namorado quando se dá conta que ele é mais um passivo-agressivo que atravessa a vida dela. Ela geralmente decidia onde iam passar as férias e quanto tempo seria.

Assim como Poliana, muitas mulheres andam agoniadas, frustradas ou com raiva. Elas se devoram em pensamentos e maquinações... Mas eu espero que este livro as ajude a aprender e se proteger desses tipos passivo-agressivos.

Entenda que apesar de gostar e se importar com ele, você não é responsável pelos problemas dele nem mesmo pela maneira com que ele trata você. Mais importante que tudo, você não é responsável pela mudança dele. Embora sua ajuda seja importante, uma mudança de comportamento é trabalho para um terapeuta.

Como deixar de ser passivo-agressivo?

Algumas respostas mais frequentes:

- Por que ele é passivo-agressivo? Tudo começa com a negação da raiva, medo da intimidade, dependência e competição, gerenciamento de conflitos com desculpas, procrastinação e auto-sabotagem. Os pais formaram o caráter dele punindo uns e reforçando e recompensando outros.

- O que você ganha no relacionamento com ele? Por que você cai na rede do passivo-agressivo? Acho que ajudei você a entender o seu jeito de agir perto dele. Você acha engraçado o jeito dele? Acha o jeito evasivo dele algo desafiador? Você pode agir como uma vítima que não age para se defender, uma salvadora que vai o resgatar fazendo tudo para ele assim como sua mãe ou uma gerente que não aceita não como resposta. Assim você pode encontrar seu lugar nessa equação.


* Espero que tenha entendido que:

1. Ele é responsável por tudo o que acontece com ele, mesmo que ele não aceite isso.

2. Ele está no controle de suas escolhas, boas ou más. O mesmo vale para você.

3. Seja clara sobre suas expectativas no relacionamento com ele, fale com ele, coloque limites necessários.

Infelizmente saber não é fazer e mudar dá trabalho, para você e para ele.

Se você realmente gosta dele e vê potencial no relacionamento. Convença ele a fazer terapia, pois haverá o momento que você chegará no seu limite de atuação enquanto namorada, esposa.

O autor decide terminar o livro enfatizando o quanto a terapia com o passivo-agressivo que quer fazer uma mudança de vida, vai funcionar. Além de influenciar seu comportamento no trabalho e em casa com atitudes assertivas.

Para isso acontecer ele deve:

- Estar preparando para tomar contato com seus sentimentos.

- Se livrar de sentimentos do passado que o imobilizaram.

- Entender como ele perpetua situações que o fazem ficar como está.

- Saber que vai ganhar um relacionamento íntimo completo e será um excelente funcionário.




O livro: Living with the Passive-Aggressive man; Coping with the Personality Syndrome of Hidden Aggression - from the Bedroom to the Boardroom, de Scott Wetzler, Ph.D. Em tradução livre Vivendo com o homem passivo-agressivo; Lidando com a Síndrome de Personalidade da Agressão Encoberta - da Cama à Sala de Reuniões. Autor: Scott Wetzler, Phd., New York, 1992.

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