janeiro 30, 2019

Salty Britches for summer protection, and winter relief

 
 
Chafing Ointment is a soothing, long-lasting barrier against skin irritation.
 
This ointment prevents heat, sport, and ocean chafing and provides soothing relief for winter skin!
 
* Proudly made in the USA
* Preservative free
* No animal testing
 
Made from mama desperation is a recommendation of the season.
 
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janeiro 29, 2019

Café com Pão

Por Elisabeth Santos

Vai um cafezinho aí?
 
Primeira refeição do dia, café com pão é tudo de bom (ou “bão” se quisermos rimar). Café vai bem a qualquer hora! Depois do almoço, na merenda da tarde, após o jantar. Em hora de puxar o ronco talvez não... Sabemos que costuma afastar o sono. Em sua origem está a história do pastor e seu rebanho de carneirinhos. Estes comiam as frutinhas vermelhas e adocicadas do até então desconhecido cafeeiro, e saiam pulando, agitados, pelo pasto dando um trabalhão ao coitado do bom pastor, e do lobo mau também.
 
De manhã, café com leite, acompanhados de pão, manteiga, e outros produtos lácteos dão mais vitalidade a toda a família.
 
Chamamos de Café, e para o Café, mas nem sempre é ele que está à mesa. Café virou sinônimo da refeição da manhã:
 
_ O café está servido, gente!

No hotel também é desse tipo. Um aviso escrito “O café será servido das sete às onze horas” pode significar um Buffet completo onde demoramos a encontrar a garrafa térmica de café em meio a tantos outros líquidos, cremes, iogurtes, vitaminas de frutas, e também pães, tortas, tapiocas e bolos.

Sobre os tipos de café bebido na xícara, dependendo do lugar onde estamos, nem vamos conseguir enumera-los tamanha é a variedade. Também podemos inovar de acordo com a temperatura ambiente. E as receitas, para os apreciadores, vão de cerveja a mousse, passando por balas, bombons e sorvetes. Haja criatividade!
 
Se, do boi aproveita-se tudo, até o berro para fazer buzina... Podemos aproveitar tudo de um pé de café e seus frutos também.
 
Nas regiões onde o plantio predomina, facilmente identificamos: arranjos decorativos a partir do contraste verde, branco, amarelo ou vermelho; artesanato feito com os galhos secos; objetos e pequenas esculturas de uma massa misturada à palha dos grãos; e o restante ainda é aproveitado na lavoura, ou para acender fogão a lenha, lareira etc.
 
Cultivar café movimenta a economia, é claro! Desde o preparo da terra até a exportação exige: conhecimento, tecnologia, mão de obra especializada ou não. Na época da colheita, ficamos sem empregadas domésticas e diaristas; sem jardineiro e limpador de quintal; alguns alunos começam a faltar às aulas; até vovôs saem de sua zona de conforto pretendendo fazer um dinheirinho extra. As creches sim ficando mais cheias, criam mais vagas e contratam mais cuidadoras.
 
Esperamos muito das plantações, mas os frutos maduros não esperam. Tem que ser colhidos nos pés antes de cair e trazer prejuízo!


Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".    

janeiro 25, 2019

Significado do sonho

Por Elisabeth Santos

Free photo 82889940 © publicdomainstockphotos - Dreamstime.com

Se fores perguntar ao que se declara entendido deste assunto, na certa te responderá que tem a ver com o subconsciente. Sonhos premonitórios há quem os conte, mas na maioria das vezes a resposta não o satisfará.

Todo mundo quer saber o porquê de ter tido um sonho tão real que o fez acordar no meio da noite. Neste sonho, em que tu fazias contas matemáticas certinhas, lias jornal, conversavas e versejavas, tu estarias consciente, portanto não sonhavas. Num sonhar dormindo estivestes sem a consciência total; num sonhar acordado é tudo diferente e válido, por saberes muito bem o propósito.

Então, afinal, por que algumas pessoas acordam, lembram-se do sonho e se assustam ao vê-lo acontecer realmente no dia seguinte? E nem são coisas importantes ou de significado claro. Nada de aviso ou alerta de novidade. Seriam considerados fatos corriqueiros, bobices, mas lá estará o fato desenrolando diante dos teus olhos fazendo-te acreditar, ou duvidar: _ Já vi isto num sonho...

Então adiantaria te programares para saberes qual time seria o vencedor no jogo de domingo, para apostares, e acertares diante de amigos? Experimente. Comigo nunca deu certo! Não sei o porquê...

A coisa acontece de repente, ao acaso, sem motivo aparente. Parece até que sem pressão, ou programação é mais fácil fluir. Não estar preocupado parece fator preponderante.

Numa madrugada qualquer, quase no horário de acordar vi, e me lembrei logo mais no café da manhã: Eu estava no campo santo da minha cidade conversando com meus pais. O que ela falava, eu ouvia e entendia. O que ele dizia-me eu ouvia, mas não compreendia bulhufas. No instante seguinte, apareceu uma mocinha, carregando flores. O vestido dela era de saia rodada.

No dia de finados estava eu voltando do cemitério. Na outra calçada, em direção contrária uma jovem acenou para mim, então atravessei a rua para reconhecê-la, pois deixei os óculos em casa e não conseguia distinguir qual de minhas amigas seria. E ela cumprimentou-me, perguntou de minha família, contentes ficamos em revermo-nos.

Ela era a pessoa que vi no sonho relatado acima. Trazia um vaso de flores nas mãos, e o seu vestido era o descrito por mim.

Sonambulei? Ainda estou para conhecer outra sonâmbula, que ande por aí, no espaço e no tempo, para ver uma colega e saber como está.




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

janeiro 23, 2019

Beneficial plants for your home

Did you know?



Plants, especially the plants pictured, purify the air by reducing levels of carbon dioxide, benzene, nitrogen dioxide, and airborne dust.
 
Plants also increase humidity in the home while keeping air temperatures down.
 
Chinese evergreen, ficus (fig), spider plant, peace lily, aloe, dracaena, pothos, indoor palm are some you can see above.


Brazil: Tipping & Etiquette

Looking for unique things to do in Minas Gerais?

Two cities, two Brazilian restaurants one great food!

janeiro 22, 2019

Vamos às compras

Por Elisabeth Santos
Beth numa fila do dia de Black Friday.
Aqui no Brasil chamamos de Shopping Center o prédio que abriga diversos pontos comerciais, com área comum para refeições (praça de alimentação); cinema e outros entretenimentos; segurança; banheiros; estacionamento e algum serviço de utilidade pública.

Nos Estados Unidos um local com essas características é chamado Mall. Shopping Center americano, em geral, é um espaço semelhante a uma praça, estacionamento ao ar livre e cada prédio é um ponto comercial, de compras de todo e qualquer tipo: supermercado, restaurante e lazer. Num Shopping Center desses pode existir um Mall, ou até mais.

Lá as vitrines são atualizadas com maior frequência, pois além do que comemoramos aqui, existe o Dia da Independência para se vender bandeirolas e mil e um objetos decorativos com as cores do pavilhão nacional; o dia de Ação de Graças quando as famílias se reúnem; o Halloween que nós copiamos e “pegou” em certas regiões do Brasil.


Até o dia das compras com grandes descontos nos preços das mercadorias, ofertas do tipo “compre um, leve dois”, brindes e facilidades no pagamento, que tem o curioso nome de Black Friday. Nesta data, a indústria e o comércio esperam tirar a contabilidade do “vermelho” em que possa estar e passar para o preto da tinta da caneta que indica lucro.

O dia nacional de renovar sua casa serve também para aquisição dos presentes de Natal. Lucram todos! Lucram tanto que em muitas cidades o Black Friday se estende para uma semana, ou mês inteiro de boas ofertas. Fica claro que alguns artigos nunca são alvo de descontos. Procuro uma boa máquina de costura por preço módico, mas não acho. Um aparelho eletrônico conhecido no mundo por data show... também não achei naquela loja.

E as filas às portas dos grandes magazines geram também empurrões. Lá dentro alguns fregueses poderão estar disputando o mesmo “objeto de desejo” aos puxões. Enfim, tudo termina bem principalmente se esses tais aparecem nos noticiários e se envergonham do ocorrido.


As lojas, sabendo da possibilidade de tumulto, evitam o pior organizando as filas no ambiente de vendas, reforçando a segurança interna. Policiais, responsáveis pela ordem pública, acrescentam viaturas nas áreas externas, organizam as filas do lado de fora, que geralmente começam bem antes do horário da abertura; separam-nas de acordo com os setores das compras. Dessa maneira evitam atropelos de quem adquire máquina de lavar com quem apresenta interesse num unicórnio gigantesco de pelúcia. Pensaram na possibilidade de um ser engolido pelo outro? Uma tragédia para sair na primeira página do noticiário local, prejudicando o dia máximo do consumidor! Ou seria data maior do vendedor? Vamos às compras já combinados: Ótimo dia para todos!


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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia". 

janeiro 18, 2019

A lista das minhas vontades

Por Elisabeth Santos



Mínimo de três... máximo de seis, tentarei escrever o que gostaria de fazer ainda na minha vida:

-Ser bilíngue.

-Aprender a lidar eficientemente com as novas tecnologias de comunicação.

-Conhecer o mundo.

A partir disso tudo pretendo:

-Novas amizades pessoais, pois virtuais tenho o suficiente.

-Ter um compromisso com alguma entidade de ajuda humanitária.

-Trocar boas ideias, participar e divulgar cuidados com a natureza.

Algumas dessas minhas vontades já nasceram comigo:

-Até então conheci o máximo que pude de outras culturas através de leituras, filmes, palestras, documentários e conversas com parentes, colegas, amigas e amigos de amigas.

-Aprendi um pequeno vocabulário de francês, italiano e inglês. E... quanto às tecnologias só estiveram ao meu alcance, quando eu não apresentava mais aptidões para acompanhar mudanças tão rápidas no computador, celular e eletrônicos em geral.

Levo uma vida confortável de aposentada residente numa pequena cidade, tenho família, bons relacionamentos, e posso afirmar que nada me falta dentro da média do estilo de vida dos mais próximos. Estou satisfeita e grata pelas oportunidades que tive e tenho. Conservo os bons princípios recebidos dentro da minha família de origem. Mantenho viva minha fé. Só acrescentei alguns conhecimentos e a criticidade suficiente para sobreviver num mundo em transformação diária.

Quando criança repartia com minha irmã, um ano mais velha que eu, sonhos de consumidora voraz de tudo que era propaganda bonita, colorida, bem divulgada nos meios de comunicação escrita. Tanto ela, quanto eu pudemos algum dia afirmar, que alcançamos com estudo, trabalho, persistência e dedicação o que pretendíamos em nossos sonhos infantis. Nem precisamos enriquecer daquela riqueza material desejada por tantos que almejam fazer... quando o dinheiro der e sobrar com abundância!

E o vil metal nunca sobra simplesmente porque as necessidades aumentam, se avolumam, e crescem de tal forma, que constatamos ser melhor não aguardar de mãos nos bolsos o sobejamento. Ir realizando o que desse, fosse possível, devagar e sempre, principalmente em matéria de auxílio comunitário.

Essas são minhas vontades prioritárias para quando tiver em mãos muito dinheiro:

- Caído do céu, apanhado em árvores, recebido numa sorte grande da loteria, ou até mesmo vindo do intestino de um burrinho denominado Biribiri:

-Terei um bom plano de saúde.

-Uma dama de companhia, ou cuidadora.

-Motorista a conduzir-me às visitas aos amigos da minha idade, ou com dificuldades semelhantes às minhas.

-Vestir-me de “Mamãe Noel” a cada dia de Natal restante, e sair distribuindo calçados, roupas e brinquedos às crianças do mundo inteiro que escreveram suas cartinhas acreditando na igualdade humana.




Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".     

janeiro 16, 2019

Best keto bread ever!


When I used to cook for fun I've never have a lot of success baking bread. Of course, the situation got worse after going gluten, dairy, sugar, and yum free.
 
Eventually I buy an Udi's gluten free bread from those freezers we find at any healthier grocery store in the US. They are fine, don't get me wrong, but they have a few ingredients I'm not sure if they are good for me. For example the xantham gum, and the canola oil I supposed to avoid eating.
 
Today I'll share the gluten, dairy, soy, corn, sugar free recipe that made me keto bread-happy again. Let's start with dry ingredients:
 
1 1/4 cup almond flour
5 tablespoons psyllium husks powder
2 teaspoons baking powder
1 teaspoon salt
herbs to - I didn't use them, but you can try some
 
Mix all above. Pre heat the conventional oven to 350' F (180' C). Prepare the baking sheet. I used a lite bit of avocado oil on it. Add in the order below all the wet ingredients.
 
2 teaspoons apple cider vinegar - you can try white vinegar too
1 1/4 boiling water - still don't know how to hand mix it without burning my hands...
3 egg whites
 
The consistency seams great before you add the egg whites, but keep mixing them softly until you get a nice play-doh (It's a bit sticky for me). Moist you hands, or not (I don't) to make 8-12 balls. Other shapes can be done - hot dog, or a traditional French bread.
 
Now is time to sprinkle some herbs, sesame, papule seeds, etc.
 
Bake on lower rack for 50-60 minutes (I did 50, but left in there until it cool down a little). No need to leave the bread to rest before it goes to oven.
 
When you hear a hollow sound of them tapping the bottom of the bun they are done.
 
Serve with butter, or other yummy stuffing from your preference. Store the bread in the fridge or freezer.

Let me know in the comments if it worked for you too.

Hubby has no problem with butter, so that's his suggestion.
Spicy pepper, butter, olive oil, and salt. Yumm =9

 

janeiro 15, 2019

A nuvem e a passageira

Por Elisabeth Santos

Quando além de passageira nesta vida sou mais uma passageira num avião, fico espiando pela mini-janela de um rosto só. Observo a paisagem urbana sumindo... a paisagem rural surgindo, e depois as nuvens no azul do ar condensado em volta da Terra. É a visão sublime do lado oculto de uma, duas, várias nuvens...
Se miúdas, numerosas, com volume explícito e arredondado se assemelham à espuma de poluição que cobre um ribeirão de neve lá em baixo: detergente biode“sa”gradável que some pelos ralos das pias de cada moradia terrestre! Se sumisse de verdade seria bem melhor, mas some aqui e reaparece ali.
E eu não posso perder o foco nas nuvens que observo do alto.

Olho novamente, e o relevo de montículos que se juntam são: cordilheiras, cânions, desfiladeiros, penhascos... num chão longínquo que nem aparece. Fica sugerido pela minha ótica iludida pelo que se acostumou a ver.

Entre um cochilo e outro, abro os olhos para distinguir costas de carneiros numa perspectiva em que vão enfileirados, diminuindo, diminuindo à medida que meu olhar se esforça para enxergar o último deles.

Aonde vão os carneiros brancos sobre o azul do oxigênio? Se, estão atravessando um grande lago deverão sair logo dele, pois aquela lã toda de seus lombos irão encharcar-se, e leva-los ao fundo.

De flocos de lã, a icebergs e nevascas, vou olhando as modificações até cansar e dormir. Dormir e sonhar com claras de ovos espumando numa batedeira gigantesca donde sairá o suspiro docinho para cobrir o bolo de casamento do Sol com a Lua. E as asas da aeronave furam esse bolo para começar a descida.

Agora sim cores, de cinzenta a esverdeada, linhas e formas vão surgindo logo abaixo. É a vegetação natural ou agrícola; são caminhos de todo tipo indo e voltando não sei para onde; são coberturas de prédios, telhados de casas, praças, quintais e jardins.

Cheguei!






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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia". 

janeiro 11, 2019

Pique-nique à beira do lago

Por Elisabeth Santos

Primeiro tive de entender que o lago se formou pela água do riacho represado. Por isso a cachoeira em seguida. Ali perto deixamos estacionado o carro, seguimos um caminho para então descermos a escadaria de pedra e troncos, podendo apreciar a água caindo, ouvindo sua sonoridade, respirando a umidade no ar e sentindo as gotinhas trazidas pelo vento.

Atravessamos então a pequena ponte, entalhada na madeira rústica, que levava a uma trilha. Depois de caminhar um pouco percebemos a entrada de outra, e mais outras trilhas, porque pessoas apareciam aqui e ali.

Até que poderíamos experimentar uma novidade, porém achamos mais seguro ir de acordo com o combinado, e o mapa que tínhamos à mão.

_ Vai que a gente entra num beco sem saída? Ou entra na mata sem cachorro... e andando até cansar não encontra o lugar adequado para o pique nique? E se perdêssemos de vista o lindo lago, que graça ia ter?

Reparamos que alguns cães acompanhavam seus donos. Num dia bonito, porem frio como aquele, eu é que não haveria de querer ficar por ali até de noite sabendo que o sol estaria indo dormir mais cedo, para acordar mais tarde. Outono naquele pedaço tinha cara de inverno.

E continuamos a caminhada pensando numa volta entorno do lago, mas não. A bela paisagem, com água dourada pelos raios de sol, vegetação variada em tamanho, formas e cores era um convite à meditação. Paramos também outras vezes para atirar pedrinhas que tentariam ir pela superfície da água. A maioria afundava formando círculos. Tudo bem!

Por fim, com apetite para devorar tudo que tínhamos levado na cesta do pique nique, chegamos ao local adequado de mesas e bancos. Até uma máquina de vender bebidas encontramos! Colocando a moeda, apertamos o botão “água” e nada caiu onde deveria. Apertando o próximo... nada! E na última tentativa, veio um suco de fruta geladinho. Valeu!

Só não completamos a volta ao lago por não enxergarmos onde ele terminava. Parecia muito, muito extenso mesmo para continuarmos. Dali resolvemos voltar pela mesma trilha, se é que trilhas continuam as mesmas.

Nem o rio é o mesmo quando se passa de volta sobre a mesma ponte!


Paris Mountain Park fica na cidade de Greenville, Carolina do Sul, EUA.


Clique aqui e role o cursor para ler outros Contos da Beth.

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janeiro 09, 2019

7 dicas para férias econômicas

Lá vamos nós de novo!

 
01
A primeira dica para economizar nas férias é saber quanto exatamente você pode gastar. Estabeleça um limite de gasto que seja por dia, por pessoa, quantos passeios, regalos, etc.

02
Faça uma lista e siga a risca o que escreveu. Pode ser difícil quando você acha aquele mimo colorido que faz brilhar os olhos da pessoa querida, mas siga em frente. Se você já gastou o limite do dia, obedeça a sua regra!

03
Para famílias grandes ou grupo de amigos faça atividades em conjunto, assim poderá pedir um desconto pelo número de pessoas. Pergunte se pode ganhar um passeio na compra de outros nove, por exemplo.

04
Faça pelo menos uma refeição do dia em casa ou aquele lanchinho do fim da noite no quarto do hotel. Compre água e bebidas no mercado para colocar no mini freezer, tenha lanchinhos (barrinha de cereal, frutas, biscoito, etc) na mochila para evitar que a fome faça você entrar no primeiro restaurante que vê pela frente.

05
Falando sobre restaurantes, procure boas opções perto dos lugares que vai visitar no dia anterior ao passeio. Verifique se o estabelecimento abre no dia e hora que você deseja ir.

06
Procure por passeios, shows, peças de teatro grátis, aproveite as promoções que acontecem nessa época.

07
Determine quantos serão, para quem levará lembranças da viagem. Lembre-se de evitar os aeroportos pois tudo costuma ser mais caro por lá.


 
Veja outros posts sobre viagens aqui.

O que posso levar de comida para os Estados Unidos?



janeiro 08, 2019

Saudade de Gato

Por Elisabeth Santos

Zion acompanhando a Beth em nas atividades de férias.

Sempre tive curiosidade em saber como os animais de estimação demonstram sentimento de saudade. Saudade é palavra tão específica que nem existe em todos os idiomas. Se, nem seres humanos sabem direito o que aquela vontade de ter outra pessoa por perto é, imagino o gato doméstico.

Depois que voltei das férias e deixei meu companheiro Zion na dele, comecei a receber fotos no zap: Era o gato deitado na cama que ocupei por lá; Era ele sentadinho na cadeira de balanço em que eu ficava à noitinha fazendo crochê, à espera do sono; E de novo o mesmo olhando pela janela, para em seguida correr para esperar-me à porta.

Pensei na falta que ele me fazia aqui, mesmo com tantos gatos abandonados rondando minha cozinha atrás dos petiscos que compro para eles...

Não era a mesma coisa. Os gatos daqui visitam todas as casas da vizinhança, passeiam nos muros, sobem no telhado sem escorregar ou cair. Já vi um desses num poste tentando caçar uma ave, achei que ele não desceria daquela altura e ele desceu. Topando qualquer parada, não devem sentir falta de alguém por perto.

Se, estes também sentem saudades ainda vou descobrir algum dia.

Tive certeza que o Zion sentiu minha ausência quando recebi um filminho no celular: ele dormitava em sua caixa vazia, e dava uns suspiros profundos! Abria os olhos sonolentos para dormir de novo. Depois de repetir o dorme-acorda, acordou num pulo e correu para as proximidades da porta da geladeira. O relógio na parede marcava exatamente meu horário exclusivo de mimá-lo com um restinho de atum.

Eu não esqueceria isto!

Tenho certeza que Zion sonhou comigo.

Se é que gato sonha com humanos...





 
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

janeiro 04, 2019

Lugar Bonito

Por Elisabeth Santos

A vista panorâmica do alto da Capela Pretty Place na divisa das Carolinas.
A Capela Fred W. Symmes que fica no alto do Cleveland Cliff.

_ E põe bonito nisso!

Localizado na Carolina do Sul bem próximo a Carolina do Norte (EUA) está o denominado “Pretty Place” digno de constar na lista dos locais mais lindos a se conhecer no mundo!

Cleveland tem esse privilégio: Abrigar a paisagem natural, montanhosa, donde se avista o lado de cá da cordilheira e a infinitude do céu. Lugar para respirar ar puro e fotografar à vontade; encontrar pessoas e também a si mesmo; meditar; refletir sobre a paz e a serenidade tão necessárias à humanidade...

Fiquei grata a quem me levou de surpresa, e de carro até lá. Parecia um passeio comum, mas fomos subindo e subindo até pararmos para um almoço típico dos colonizadores daquela região. O restaurante, de madeira, caracterizado como rancho rural antigo, chamou minha atenção pelos: detalhes decorativos; funcionários vestidos a caráter, completando o estilo; alimentos, bebidas e sobremesas tradicionais. Parecia uma festa junina no Brasil!

Ali demoramos o suficiente para chegarmos ao local previsto na hora certa. E continuamos subindo o morro numa estrada ladeada de árvores outonais, apreciando cursos d’água, cabanas autênticas de outras épocas, pássaros e pequenos animais atravessando a estrada aqui, ali e acolá.

Estacionamos ainda a tempo de ver os noivos, suas famílias e convidados tomando seus lugares de volta na condução, que os levou até ao “Lugar Bonito”.

Era isso então: o local só fica disponível ao público em geral, se nenhuma festa ou cerimônia estiver acontecendo lá. No caso, era um casório! O cortejo se retirando... turistas chegando à capela do alto do morro de vista esplendorosa.

A construção foi idealizada para abrigar a todos que ali chegam, pois tem três lados abertos. Sim! O ar em movimento não há de bater em suas portas inexistentes, se pode circular entre os bancos à vontade. As pessoas escolhem se querem permanecer fora ou debaixo daquele teto. Aos cristãos, um convite a rezar, orar ou ler frases bíblicas. Aos ecléticos, numa cruz fincada no pedestal que a torna muito alta, dominando olhares, permanece o apelo de Jesus à fraternidade universal. E para toda a humanidade... A hora da comunhão com a natureza! 





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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia"

janeiro 02, 2019

5 dicas para realizar as resoluções do Ano Novo

 
Quais resoluções de 2018 você conseguiu de fato realizar?
Conte para a gente nos comentários.
 
Aqui nos Estados Unidos um grande mercado fez uma pesquisa on line e descobriu que:

5% pararam de fumar,

5% das pessoas conseguiram viajar mais,

16% ficaram mais saudáveis,

16% alcançaram outros objetivos como engravidar, rezar toda noite, serem melhores pessoas,

21% melhoraram a dieta,

37% decidiram não tomar nenhuma decisão de ano novo.

***
 
Para realizar os planos de 2019, aqui está uma lista que vai mandar para o espaço toda a sua procrastinação. Seja persistente e nada de corpo mole na hora de executar as decisões do ano que se inicia.
 
1. Faça resoluções diretas e objetivas. Nosso cérebro entende que as tarefas concretas são mais urgentes e devem ser executadas agora.
 
2. Como dizem por aí, coma o elefante aos bifes. Tome coragem e faça o primeiro movimento, por exemplo, comece com uma caminhada curta.
 
3. Terceirize sua força de vontade. Peça ajuda a um colega, amigo ou familiar para te manter empolgado com a tarefa.

4. Tire as tentações de dentro da sua casa. Uma boa ideia é não ter doces na geladeira de casa, nem no trabalho. Quando quiser comer um doce, vá até a doceria.

5. Um passo para trás para dar dois para frente. A mudança é um processo, isso quer dizer que alguns dias não são tão bons quanto os outros. Entenda a dificuldade que se colocou na sua frente, se perdoe por não ser perfeito, corrija a rota e siga em frente.
 
 
Um abraço e um ótimo 2019!

janeiro 01, 2019

A viagem das viagens

Por Elisabeth Santos


Beth viajando em trens que agora voam!

Não se trata de “viajar na maionese”, nem tampouco de imaginar-se voando por aí sem rumo. Uma boa viagem começa num planejamento simples da data, do horário, condução, dinheiro e bagagem porque tudo o mais já temos: objetivo, ânimo, disponibilidade de tempo e desejo de ver e viver coisas novas.

Quem gosta de viajar sabe de imprevistos. Os sortudos não levam guarda chuva... e não chove! Os menos privilegiados pela sorte levam roupa chique para uma comemoração, e nada de festas...

Aqui a viagem das viagens não é a última, mas poderá ser a penúltima. Seria aquela viagem inesquecível, posto que, surpreendente do começo aos “finalmentes”. Tudo de inimaginável acontecia, ou ficava por um triz.

O trem chegaria de S. Gonçalo do Sapucaí à estação ferroviária de Campanha, trazendo malas dos correios, e desembarcar e embarcar passageiros, por volta de cinco horas da manhã. A neblina era tanta, que as pessoas mal se reconheciam, inda mais com aquelas roupas do inverno rigoroso no Sul de Minas.

Atrasou sim, e ninguém ficou chateado por isto. Não iam pegar o Noturno na próxima parada.

_ A “coisa” chegou! – ouviu-se o alívio dos passageiros ao escutar o apito da “Maria Fumaça” na Estação! Ela fazia parte da frota de locomotivas a vapor da Rede Mineira da Viação, cuja sigla RMV em dourado no negrume da superfície ferrosa era interpretada como “rincha mula véia” quando assíduos passageiros já tinham outras opções modernas de conduções. Em Cruzeiro (SP), alguns desses costumavam prosseguir viagem no luxo do trem de aço ou Expresso, até o Rio de Janeiro, então capital do país. Antes disso, caminhos sinuosos, túneis, subidas quando o trem era acrescido de mais uma máquina a empurrar o último vagão; descidas e pontilhões... tudo enfrentado com galhardia entre uma parada e outra.

No alto da serra Mantiqueira: vista deslumbrante, água da nascente, moranguinhos silvestres, música de um sanfoneiro, ou um soprador solitário de gaita harmônica.

As estações de embarque e desembarque de passageiros, e malas de Correios, eram também paradas de abastecimento de combustível, água, e caso fosse preciso, girar a locomotiva para seguir em outros trilhos, em outro rumo. Quem se sentisse enjoado ou desconfortável... também virava o encosto do banco e ia em frente, de frente; descia o vidro da janela recebendo a brisa cheirosa que balançava as moitas de capim limão ladeando os trilhos; observava trechos encachoeirados do rio; identificava o gado em suas pastagens; vigiava a fumaça subindo... sumindo!

E o vendedor de maçãs e brinquedos artesanais passava pelos vagões de passageiros fazendo a alegria das crianças acordadas, e quase entediadas pelas horas de bom comportamento viajando com os pais, ou avós.  Adolescentes não paravam quietos: atravessavam de um vagão para outros vagões, iam até o carro-restaurante (alimentação mesmo, que seria bom ter... não havia). Vivia-se o tempo da matula preparada de véspera pela família, ingerida naquele recinto, com atendimento do garçom a trazer as bebidas.

E assim a viagem poderia durar dias, visitando cidades, mudando de trens, para os representantes de mercadorias que abasteciam lojas do Brasil; horas deliciosas para quem ia rever pessoas queridas; muitas lorotas para contar, ou mesmo notícias daqui e dali quando retornassem. As estações: Cambuquira, Lambari, Freitas, Três Corações, Soledade, São Lourenço, Caxambu, Passa Quatro, Itanhandu... e tantas outras, deixaram saudades aos mocinhos nas plataformas a espiar as alunas dos colégios indo ao internato, voltando ao lar, de férias.

Tempos passados que deram oportunidades a encontros, desencontros, amizades, namoricos e até casamentos duradouros contados em tantas outras viagens.




Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".