maio 29, 2015

Interferência artística

Foto da artista.

A artista plástica enxergou uma árvore na pracinha do condomínio onde morava. A árvore não estava no esplendor da juventude, e sim num tamanho que sugeria entre infância e adolescência. A artista resolveu sair de seu posto de observação, descer as escadas que levavam ao térreo, e conferir detalhes daquela vegetação que lhe estava sendo apresentada naquele exato momento.

Chegando lá viu que eram da mesma altura. Achou a folhagem miúda, beliscou e levou o fragmento perto do nariz para tentar uma identificação. Achou que seria frutífera, mas não soube pensar acertadamente a qual espécie pertencia aquela árvore. Olhou em volta e só viu pés de flores: rasteiras, de vasos, em arbustos... nenhuma semelhante à sua descoberta recente. 

Voltando ao seu apartamento Maria da Glória pôs-se a recortar, colar, pintar e com a mão cheia de minis prendedores desceu ao jardim para pendurar lagartas, borboletas e joaninhas na galhada da árvore nascida ali por acaso.

Numa outra ocasião, a artista mudou os adornos. A árvore já estava maiorzinha. Moradores vizinhos ao jardim paravam a observar, interessados. O que começou como curiosa brincadeira virou compromisso de conscientização ambiental. Alguns fotografando, outros deixando mensagens, a maioria dispensando cuidados à plantinha que começava a florir. Era uma pitangueira!

No mês de dezembro, pessoas da comunidade reuniram-se para a decoração de Natal. Foi algo muito lindo mesmo!

A partir disso, enxergaram a praça toda e a “adotaram”. 

Daglória sentiu-se mais feliz ainda quando, abrindo a janela viu a árvore carregada de frutinhas, passarinhos de verdade, e muitas crianças em torno!



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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

maio 28, 2015

O uso de phrasal verbs e um pouco da minha vinda para os Estados Unidos.

How I come to Greenville?

I will tell you about the invitation to come to the U.S. to get my story acrossI was born in Minas Gerais, but I used to live Sao Paulo until the director of the design studio traveled to Brazil.



She got out of the airplane in our biggest city called Sao Paulo.


She got on a cab at the Guarulhos airport...


to get together with some of our customers for a Automotive Trends Presentation.


When we got to customer Design building...


the customer gets to some people because they were using the reserved meeting room.


Anyway, we had a very good meeting. Before we get through with the day she invited me for a 3 years VISA to work with her in the USA.


I was surprised, and I only could say "let me think about, but probably yes". Then, she got off my car at the airport and...


started to get ideas out of my mind, and now I’m living in Greenville.




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Outros posts legais.

A vida no sul dos Estados Unidos

Entrevista no Blog da Lu, Viver nos Estados Unidos

maio 26, 2015

Como os psicopatas influenciam o poder político?

Psicopatas regem nosso mundo.
6% da população do mundo são geneticamente psicopatas,
você sabe o que isso significa para o restante de nós?

Mais um post da série para os brasileiros não perderem a noção de realidade mesmo diante as situações surreais que vivem.

"Quando algo que é falado não tem respaldo na vida real, ou seja, não corresponde aos fatos, as pessoas repetem só de ouvirem falar. Elas ecoam a história por pura atraçao à loucura, mas esquecem que loucura pega. Então num espetáculo implacável de alienação o sujeito tende a irradiar o que ouve. Depois de um tempo, mesmo estando diante de fatos que mostrem exatamente o contrário, a histeria social faz com que todos os sujeitos passem a acreditar no que os outros falam e não mais no que veem. As falas vão reproduzindo e convencendo a todos, acomodando-se a um sistema de auto-persuação." Olavo de Carvalho citando a Ponerologia

Ponerologia é o mal aplicado à política. O psiquiatra polonês Andrew M. Lobaczewski estudou como os psicopatas influenciam o poder político. Este homem viveu na Polônia quando o país era subjulgado ao Comunismo da União Soviética.

Exemplo? Pois não, na Coréia do Norte é notório que o imperador Kim Jong-un não tem necessidades de ir ao banheiro... melhor dizendo de fazer o número 1, ou 2, mijar, fazer xixi, cagar ou defecar. Está escrito na página oficial do país e é tido como fato. Gente, isso não é piada e todos lá tem certeza que isso realmente acontece.

E no Brasil, qual é o nosso grau de alienação? Psicopatia? Continue lendo outros aspectos da realidade humana nos posts abaixo.

Escândalo das garrafas PET.


Sem perder a noção da realidade.

maio 24, 2015

E você, conhece o vilarejo da Chapada em Minas Gerais?

Sentido horário:  Capela de Santana (patrimônio histórico), casinhas e cachoeira da Chapada que também é conhecida como Castelinho.

Sabe aquela música “Simplicidade” do Pato Fu que começa assim: “Vai diminuindo a cidade vai aumentando a simpatia, quanto menor a casinha mais sincero o bom dia...” Parece descrever lugares mineiros como esse da foto acima.

Já ouviu falar em Lavras Novas e outros distritos ou vilarejos de Ouro Preto MG?

Ouro Preto MG possui muitos distritos e vilarejos, lugares encantadores de pequeno número de moradores e ricos em sua história, cultura e belezas naturais.

O vilarejo de Chapada é um deles, possui pouco mais de 65 moradores e encanta turistas de todo o canto com suas tradições, história, cultura e riquezas naturais.

A cachoeira da Chapada, também conhecida pelo nome de “Castelinho” localizada nesse lugar lindo é um paraíso à parte. Na caminhada, por suas trilhas, logo ao lado da Capela de Santana – patrimônio histórico - podemos notar como é rica a mata nativa e o canto de inúmeros passarinhos de espécies nativas.




Outros posts da Amanda você vê aqui.


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Amanda é estudante de Filosofia e mora em Ouro Preto – MG. Lança no mundo um olhar contemplativo e é por isso que pode trocar informações e curiosidades sobre tudo o que gosta e experimenta: ideias, arte, saúde, ética, estética, e o principal: pessoas, além de lugares e natureza.

maio 22, 2015

O rei e a rainha


“Congadas” tem rei e rainha. Às vezes pessoas da alta sociedade são honradas com o convite especial a participar da festa popular como rei e rainha. Vestidos de realezas caminham entre congadeiros ao ritmo do bumbo, tambor, pandeiro, corneta e sanfona. As demais pessoas assistem com respeito, a passagem do cortejo festivo. As letras das músicas nem sempre são entendidas, mas os refrãos são repetidos como se ouvem:

“_ Ói vâmu gênti, ói vâmu gênti, óia i acompanha a bandêra quim la vai na frenti! Ói casa 

rainha cum rei ôôô... só pruquê o rei tem coroaaaaa. Casa a rainha cum rei ôôô... só pruquê u rei tem coroa. Quantu mais a gênti vívi mais a gênti aprendi!”

A tradição popular aproveitava datas religiosas reconhecidas, para homenagear seus santos, mestres, guias ou orixás. Há uma integração de culturas nessas comemorações. Nas festas de São Benedito, e de Nossa Senhora do Rosário ouvia-se esse cantar:

“_ São Binidítu é negro, e é meu protetô. São Binidítu é nêgru e é meu protetô. Eu ia passano numa pônti, a pônti istremeceu. E eu clamei pru São Binidítu i Nossa Sinhóra mi socorreu.”

E assim segue até hoje a procissão que tem particularidades em cada canto do país. Uns dançam em fileira, vão uniformizados, tocam instrumentos musicais e cantam. Outros ainda vão seguidos pelas cavalhadas representando a luta cristã de Carlos Magno contra a invasão moura. 

São essas manifestações de fé, tradição e cultura popular, que fazem o nosso folclore tão diversificado e rico!


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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

maio 21, 2015

Já imaginou sua higiene bucal com gostinho de coco?

Imagem divulgação da internet.

Streptococcus mutans é uma bactéria conhecida por ser a maior causadora do desenvolvimento de cáries dentárias. Ela é muito prejudicial à saúde bucal. Quando se instala na boca, ela produz ácido láctico o que faz com que haja descalcificação nos dentes e, portanto desproteção. Em testes recentes alguns cientistas comprovaram que o óleo de coco mata essa bactéria e ainda ajuda a prevenir aftas.

 O óleo da fruta é um produto que rende bem, mesmo em pequena quantidade, além de ser uma excelente alternativa ao uso de produtos com aditivos químicos.  Muito provavelmente, logo teremos o óleo de coco como principal ingrediente das pastas de dentes e enxaguantes bucais.

Imagem divulgação da internet.

Vale lembrar que vem sido comprovados os inúmeros benefícios trazidos por este óleo, tanto para a beleza estética-corporal quanto para saúde geral. O óleo de coco também pode ser utilizado na cozinha como uma alternativa mais saudável aos óleos vegetais mais comumente consumidos. Ainda como produto cosmético no lugar de óleos e hidratantes, pode ser usado em toda pele do corpo e também nos cabelos.


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Amanda é estudante de Filosofia e mora em Ouro Preto – MG. Lança no mundo um olhar contemplativo e é por isso que pode trocar informações e curiosidades sobre tudo o que gosta e experimenta: ideias, arte, saúde, ética, estética, e o principal: pessoas, além de lugares e natureza.

maio 15, 2015

Segredos

Caixinhas da Beth para você guardar seus segredos. Gostou? Ela está vendendo.

Segredo é algo que a gente vai contando para cada pessoa, separadamente, e pedindo-lhe que não conte a mais ninguém.

Se assim for, segredos não nasceram para viver muito tempo. A própria pessoa dona dele conta, e outros espalham. 

Aquela frase:

_ Vou revelar-lhe um segredo, e QUE MORRA AQUI... É dúbia.

Quem conta está pedindo que não seja espalhado. Isto não existe. Pelo menos sob a intitulação de SEGREDO. Sinto informa-lo, mas na maioria das vezes é assim que se dá o fato. A História prova isto.

Houve um tempo que governantes contratavam historiadores para relatarem seus feitos. Os bens feitos eram os deles... os demais viravam segredos. Lixo varrido para debaixo do tapete ou atribuído a outrem.

Muito difícil hoje é não haver um jeito de descobrir segredos.

Segredos morrem sim para virarem mentiras deslavadas. Geralmente por existir um jogo de interesses onde há alguns ganhadores (ganhando muito); e muitos perdedores (perdendo o pouco que tinham).

Enfim para melhor explicar o que pode ser segredo verdadeiro comparo com a definição de jejum.

Diante da pergunta: - Quantos ovos fritos você come em jejum? Foi respondido: -Cinco.

E o interlocutor corrige: - Na real só um, pois a partir do primeiro ovo frito ingerido por você os próximos quatro não encontrarão seu estômago em jejum mais.

Segredos deixam de serem segredos quando compartilhados. Contou para um... deixou de ser segredo.

A dificuldade de se encontrar o segredo é o fato da não divulgação clara de quem o criou.


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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

maio 10, 2015

Como é São Tomé das Letras em Minas Gerais?

Sentido horário: Pôr do sol visto do Cruzeiro, Vale dos Gnomos, Cachoeiras do Flávio e Eubiose.

São Thomé das Letras é uma cidadela de pouco mais de 6 mil habitantes localizada no sul de Minas Gerais. É conhecida por suas belezas naturais como cachoeiras e grutas, pela pedra são thomé, por suas histórias e lendas místicas.

É ainda um ponto de encontro de turistas interessados por paisagens bonitas, vista do horizonte, nascer e pôr do sol, cachoeiras, grutas e trilhas, por rock e reggae e/ou por quem se identifica com a cultura hippie.

Lugar de coisas místicas como fadas, duendes e gnomos e até mesmo por quem é chegado em extraterrestres. Também é uma cidade atrativa para curiosos ou apenas para quem queira descansar em um lugarzinho tranquilo, cercado por natureza e cachoeiras acessíveis.

Sentido horário: Casinha feita de pedra são tomé, Pirâmide; Shangrilá e Poço das Esmeraldas.

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Amanda é estudante de Filosofia e mora em Ouro Preto – MG. Lança no mundo um olhar contemplativo e é por isso que pode trocar informações e curiosidades sobre tudo o que gosta e experimenta: ideias, arte, saúde, ética, estética, e o principal: pessoas, além de lugares e natureza.

maio 08, 2015

Dia das Mães


“Ora direis não ouvir as mães. Decerto perdestes o senso...”

Quem teve mãe, biológica ou não. Quem teve alguém a exercer a maternagem em sua vida, sabe decor o que todas as mães falam aos seus filhos quando cuidam deles.

Desde as palavras de uma cantiga de ninar num colo aconchegante, até a repreensão máxima, o “não pode”, em várias frases lembramo-nos das mães, e seus infindáveis cuidados em nossas vidas.

As mães de hoje exercem mais papéis que as mães das nossas mães! 

Morando ou não em mansão (mãe são) poderá ser: mantenedora (mãe tenedora); ou pai e mãe (mã is); e a que trabalha, estuda, cuida de filho tornando-se mágica... (mãe diga)!

 Há a que transporta os filhos para as escolas (mãe torista) e a que manda (mãe da) a toda hora que eles estudem para ser alguém na vida.

Entretanto, ao se ouvir a palavra “mãe” vem junto boas lembranças que vão do bíblico maná (mãe ná) ao doce manjar (mãe jar) feito pela mamãe.

E as mães?

Muitas viram manteigas (mãe teigas) derretidas ao pronunciarem a palavra que as tornaram o que são: 

_ Meu filho, minha filha!



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maio 01, 2015

O agito


Um dia agitado começa com o sol explodindo em vermelho, a descoberta de mais um gambá envenenado, pouca água na bica, uma porta encrencada, e más notícias por todo lado. Como não podia faltar o bêbado passa no meio da rua anunciando ser o delegado.

Samaria visita Donasanja lamuriando uma filha sumida. Quer que a vizinha chame o órgão responsável por criança mal criada e nela dê um jeito. Mal sabe que o momento é de chamar a polícia pro pai.

Parece que o dia vai ser de agito em suas vinte e quatro horas! Melhor ficar em casa, cozinhando o arroz com feijão do almoço e da janta, quietinha, quietinha. Se fizer marola, come mosca!

Lá pelas tantas, de reformas de roupas já prontas, arrumada para um velório pega o terço e sai. Na volta, sentada na poltroninha, pés cansados pra cima, liga a TV.

O terrorismo em todos os canais de comunicação! Mataram mais dois? Não. Mataram mais doze! E agora são menos doze mil defendendo a liberdade de expressão.


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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".