novembro 30, 2018

O gato Zion e os esquilos

Por Elisabeth Santos
 

Zion fazendo patrulha na janela.
 
Zion de suas dez janelas anti-furacão, vigia os esquilos, os cães e outros gatos que passeiam no gramado do jardim ou com seus donos pelo asfalto da rua. Zion pressente a aproximação de quaisquer desses e se põe de sentinela na primeira vidraça. A posição é mesmo de sentido. E vai acompanhando a movimentação lá de fora correndo para o próximo observatório, o seguinte e o outro... até inteirar dez!
 
E o esquilo ondeia pulando em volta da casa, volteando seu rabo comprido, subindo e descendo das árvores. E os olhos do Zion acompanham toda aquela movimentação: esquilo catando o fruto do carvalho branco, tentando descascá-lo, enterrando quando não consegue, fazendo seu estoque de alimento para o inverno que se aproxima.
 
#catinabox
 
Os esquilos não param quietos, mas o gato sim e vai tirar a soneca dentro de sua caixa de papelão. Nada de caixa revestida, ou feita especialmente para felinos domésticos. Qualquer caixa, que chega em casa como embalagem é bem melhor! Zion inspeciona todas elas com seu faro certeiro. Mal espera a gente esvaziá-las para fazer a experiência de se alojar e dormir. O pior é que, seja qual for o tamanho da caixa, sempre vai caber seu corpo alongado, magro, de três camadas de pelo. Pensando bem, é muito pelo para pouco gato! Na hora de escová-lo observamos isso.

Ele gosta da escova, embora demonstre impaciência. A melhor parte é a escovação no sovaco dele que parece rir. Aliás... tem hora que ele “conversa” com os passarinhos, só que não entendemos bulhufas. Já conseguimos distinguir suas prosas, além do miado genuíno. É bem engraçado! Gato sabido, usa sons específicos para cada situação; Consegue bajular, como quem não quer nada, para conseguir petiscos extras; sobe na mesa para chamar a atenção dos falantes; inteligente que só ele... é capaz de urinar estrategicamente para a gente entender: _ Troque a areia do meu “sanitário” pois o cheiro passou da conta!
 

Zion prestando atenção no causo que a Beth está contando.




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

 

novembro 23, 2018

Meu pé de laranja


Por Elisabeth Santos

Doce de laranja é coisa séria na casa da Beth.

Meus pais compraram um pedaço de chão para construir uma casa branca com varanda. Da janela eu via um pé de laranja que ia crescendo no quintal, mas ao dar frutos, e estes amadurecerem... nenhum passarinho vinha bicar. Desci os quarenta e dois degraus para andar mais uns passos até aquela laranjeira. Apanhei algumas laranjas, tirei o canivete do bolso do avental, sentei-me à sombra da galhada e fui descascar a primeira que estava verdolenga. Achei ácida demais ao prova-la. Descasquei a segunda e a terceira que estava bem madurinha. Descobri que aquele pé de fruta dava laranja azeda, que não tinha nome ainda. Umas pessoas diziam:

_ É de laranja de fazer doce.

Outros diziam: _ É de laranja da terra.

Para mim... continuava a ser “laranja sem nome”. Perguntei a minha mãe como seria o tal doce de laranja azeda.

_ Primeiramente tira-se o azedume. Depois disso faz-se o doce das frutas mergulhadas na calda dulcíssima. Querendo secá-las ao sol é só retirar da calda e passar no açúcar. É doce tradicional no campo e muito apreciado também na cidade.

Juntas fomos fazer doce de laranja: em calda; seco aos pedaços; e moído para servir ensanduichado entre duas fatias de queijo.

Uma trabalheira danada, mas compensadora.

_ Mãe, por que essa laranjeira não é de laranja pronta para a gente chupar?

_ Pergunta lá para sua avó.

E a vovó contou esta história para a neta não se esquecer de espalhar por aí:

_ Quando conheci os laranjais dessa região, em todos eles havia frutas gostosas mesmo sendo umas mais, outras menos doces. Em gomos, de tampa, ou fatiadas complementavam lanches saudáveis. Colhíamos laranjas fora de época para fazermos a laranjada adoçada no copo. Tudo bem aproveitado, e apreciado, porque a criançada gostava de andar pelo nosso pomar verificando se estava tudo em ordem. Havia muitas abelhas, e mamangavas visitando as flores; muitas lagartas metamorfoseando em borboletas coloridas; passarinho fazendo seu ninho e aproveitando o alimento da árvore.

_ Então não existia “laranja de fazer doce” vovó?

_ Não. Até que comecei a reparar uma laranjeira que detestava ter bichinhos à sua volta, e balançava seus galhos até que eles se mudassem dali. Suas frutas, com o passar do tempo, foram ficando de caras amarradas, cascudas, azedas, mais e mais espinhos crescendo nos galhos! Daí uma mulata idosa, doceira de mão cheia... inventou o doce de laranja, que inventado para sempre ficou.

E até os mais incrédulos acreditaram! Avós inventam boas histórias, além de serem habilidosas ao fazerem doces das frutas do pomar.





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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".


novembro 16, 2018

Surpresa

Por Elisabeth Santos
Ouço o interfone e lá vem a surpresa: _ Aqui é a Celina, de Rio Casca.

Agradável surpresa ao ouvir aquela voz amiga, que há tempos não vem me ver em Belo Horizonte!

E nos encontramos naquele abraço de uma amizade sem fim, ainda no jardim. Quanta coisa mudou! Quanto a amizade não mudou!

E entra Celi tagarelando, observando minha plantinha tão cuidada, comentando a decoração da sala tão mudada...

Explico: _ Recebi de uma tia, cidadã do mundo, quando conheceu a África do Sul. Trouxe-me essas estatuetas e mais o gato modelado à mão, que dormita sobre a mesa de centro.

Nossa conversa inicial aborda notícias das famílias:

Quem nasceu, aniversariou, formou... casou, mudou e nem nos convidou!

O que estivemos fazendo até aquele momento: ginástica, leitura, passeios, cuidados com os animaizinhos de estimação, ou do abandonado na solidão.

As árvores que uma plantou, os frutos que a outra colheu, a muda que sozinha brotou, o vaso que o velho cão cego quebrou...

E eis que um pássaro de voo rasante passa pertinho da gente. Veio buscar, inteligente, os vermezinhos que se multiplicam na caixa de grãos.

Tudo naquela casa favorece o contato sadio com a natureza. Os vermes não transmitem doenças, sendo ricos em proteínas complementam a alimentação da Cacatua, que não se importa em compartilhar o banquete com os nativos (bem ativos).

A prosa das amigas continua na mesa do café, prossegue até o ponto do ônibus, continuará diariamente no zap, email, skipe e face, sem ponto final, pois assunto não falta. Tem de sobra! 

É chegada a hora da despedida e da promessa que sempre se repete, nunca se compromete, virando verdadeiro folclore:

_ Vou pagar a sua vinda aqui com a minha visita cordial qualquer dia desses lá em Rio Casca.

Deve acontecer no dia de São Nunca... Porque nada se altera naquela amizade sincera.
Tanto faz como tanto fez, cumprir ou não o que prometeis.


Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

novembro 09, 2018

Conheci

Por Elisabeth Santos

Conheci gente de todo tipo, e sempre me espantei com aquelas gentes que até esse século acham que toda gente deve seguir um padrão. Para elas, encontrar alguém agindo diferente, é um desafio tão grande, que pretendem ver pessoas diferentes ocuparem outros lugares, sem quererem se misturar!

Para bem conviver num mundo tão pequeno, posto que globalizado, é bom começar a aceitar por perto seres humanos de compleição física diferente: o magro, o gordo e o barrigudo; o fraquinho, e o musculoso; o altíssimo, e o baixinho; cabeludos e carecas, etc. e etc.

O que teríamos de aceitar, e esclarecer para se tornarem mais compreensivos na convivência seriam os que apresentassem comportamentos inaceitáveis, prejudiciais ao desenvolvimento social sadio. Estes sim teriam que passar por um processo educativo, em ambiente propício, que poderíamos reconhecer como um Curso Superior de Mudança de Mentalidade. Ouço isto há bem tempo. Nunca vi, de perto ou de longe, nem soube de tal Fundação, infelizmente.

Também existe outro detalhe: a complexidade do ser humano! E, ao que nos parece, quanto mais se fecham em grupos de seus iguais, outras mil e uma diferenças vão se evidenciando, tornando alguns dos ditos iguais... mais iguais; umas pequenas diferenças, levando a desvantagens enormes; parece que ali a  complexidade torna-se mais complexa devido a minúcias, ínfimos detalhes, intolerâncias com a imperfeição humana. Ora veja, sempre soube que imperfeição é coisa própria do ser humano, e sendo aí a residir sua essência... será mesmo impossível termos o mesmo grau de aceitação um do outro?

Para quem não estaria entendendo onde quero chegar nessa prosa, darei um exemplo simples: _ O Brasil que quero para a posteridade é o mesmo que todos nós do Bem, sempre quisemos: _ Livre, justo, forte, ético, honrado, honesto, sincero, autêntico, confiante, sensível e respeitoso com as diferenças existentes!

Ouvi uma voz de um velhinho neste instante: _ Mas tudo aí escrito é simples obrigação de uma Nação que se diz civilizada! Queremos também: qualidade de vida, pois já está passando da hora de vislumbrarmos no horizonte renascer a esperança, o otimismo, a alegria, a cordialidade, reconciliação, sabedoria, consciência e a generosidade.

Perguntei-lhe então se não achava a lista muito extensa para começar, ao que ele respondeu simplesmente: _ Estou Seguro que não! – e assim caiu morto porque “Seguro morre de velho”. 



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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".



   

novembro 05, 2018

Convivendo com um passivo-agressivo, o livro, capítulo 7

Atendendo a pedidos, cá estou eu dando continuidade ao resumão do livro do Dr. Scott no qual ele combina experiências de consultório, de amigos e observações sociais sobre a convivência com um passivo-agressivo.

Lembrando que nada substitui a leitura do livro do próprio autor. Esse texto tem a intenção de ser a base introdutória para um assunto complexo que merece ser relido várias vezes durante o longo e duro processo de amadurecimento.


Eu não gosto do termo "passivo-agressivo" porque parece que eu estou deixando passar a oportunidade de ser agressivo.

Fazendo conexões: intimidade e comprometimento

De todos os problemas que você vai ter com um passivo-agressivo, os mais difíceis de vencer são: estabelecer um longo relacionamento e a expressão de amor, pois ele tem problemas com as bases de qualquer relacionamento. Confiança, intimidade, aproximação, comprometimento e o medo da rejeição.

Algumas mulheres reclamam que os namorados não as deixam saber das coisas ruins que estão acontecendo na vida deles. Criando baixos níveis de hostilidade que as deixam distantes, mas ainda atreladas a eles. Aos poucos você vai se questionar "porque estou buscando intimidade com uma pessoa incapaz de se aproximar?"


Olhando para os homens e a intimidade

Vários livros já foram escritos sobre o assunto e como a masculinidade às vezes se próxima da sexualidade opondo-se à intimidade. Ao se colocar distante de você o passivo-agressivo também sofre as consequências por ser difícil de agradar. 


No relacionamento a intimidade permite a dependência mútua.

Quão desagradável é estar ao lado de alguém que não responde suas perguntas? Que te faz implorar por uma resposta? Ele é como o cavalo no jogo de xadrez, se movimentando duas casas à frente e uma para o lado. Você reduz suas expectativas para estar com ele? Sim e não. Entenda como ele vê a vida e decidir quanto de intimidade você quer num relacionamento e finalmente, aceitá-lo.


Os galinhas e os pesos mortos

Dois tipos de passivos-agressivos são citados nessa parte do livro com exemplos bem comuns. Os primeiros (galinhas) mantêm você por perto enquanto namoram outras garotas fora do casamento, o outro vive com você e está sempre do seu lado, mas nunca com você. Ambos são insatisfatórios.


O assunto delicado que é confiança

As crianças confiam nos que seus pais, eles vão cuidar dela, ao mesmo tempo que eles confiam que a criança será amorosa, leal e obediente. Caim e Abel, Brutus e Judas são exemplos de histórias de traição e o passivo-agressivo vai saber de cor cada um dos que o traíram. 

Ao mesmo tempo, a percepção enviesada dele vai predicar uma traição sua a qualquer momento. Por isso ele não baixa a guarda para você.


Dando e recebendo

Uma criança que vive numa casa onde o amor é distribuído em abundância e se sente plenamente amada é capaz de distribuir amor mais facilmente. Ao contrário, o passivo-agressivo cresceu numa casa onde ele nunca recebeu o quanto gostaria e nunca receberá. Em consequência, ele será menos generoso com suas afeições. Privar os outros da felicidade que ele não teve faz sentido para ele. "Se eu não recebo que quero, por que devo dar para eles o que eles querem?"


O passivo-agressivo nunca agradece.

Uma paciente foi atrás da melhor lasanha da cidade para o namorado e ouviu dele algo assim "Lasanha? A melhor que eu já comi foi num restaurante familiar em Florença". Você revira a cidade procurando um livro para ele para ouvir "Quando eu preciso de livro eu ligo para o sebo do meu amigo". Outras frases são "eu não preciso de nada" ou "eu não gosto de celebrar meu aniversário com vinho barato" quando você acaba de abrir uma garrafa.

Jane e John precisaram chamar o encanador para um conserto no banheiro do casal. Há meses eles receberam a conta do profissional. John falou que ia pagar e falou que havia pago quando perguntado novamente depois de uns dias. Entretanto, Jane continuava recebendo ligações do encanador para efetuar o pagamento. Finalmente ela decide preencher o cheque e entregar para o rapaz. John ficou furioso ao saber que ela pagou pelo serviço, se sentiu traído e mandou ela não se meter nos problemas dele. Jane respondeu que o banheiro era problema dela também.


Rejeitando e sendo rejeitado

Como você já percebeu esse relacionamento é especialmente problemático porque o passivo-agressivo esconde o medo de ser rejeitado e desconta em você as dificuldades que teve no passado. Ainda que ele não demonstre, seus sentimentos são profundos e facilmente feridos.

A paciente do Scott estava saindo com um rapaz por quem se sentia atraída, mas Roberto era efusivo e insistia para que eles se vissem todos os dias. Rebeca um dia falou que apesar de gostar muito dele, ele às vezes "forçava a barra" para que se encontrassem. Ele então desapareceu por uma semana. Quando ela ligou para saber o que havia acontecido, ouviu que ele "não queria ficar implorando". Após o comentário, ela entendeu que o havia machucado.

Muitos passivos-agressivos têm dificuldade em manter amizades e relacionamentos porque assumem que as pessoas não gostam dele. Outros têm baixa auto-estima e empurram as pessoas para longe, antecipando a rejeição. Uma pessoa desse tipo precisa se abrir para a possibilidade de rejeição e entender que sobreviverá.


Fazendo a primeira conexão

Se você está lendo esse livro, diz o autor, você deve saber que não importa o quanto ele se mostra forte por fora, este é um homem assustado. Além disso, lembre-se que nada disso é sua culpa, mas que você faz parte do jogo. E se quer viver com ele deve entender ele não vai mudar enquanto não se sentir seguro. Deixe-o falar, se expressar sem o analisar.

O amor não deve ser confundido com a paixão, nem mesmo com a vontade de mudar o outro. Você não tem responsabilidade de o fazer feliz. A mudança é algo possível, mas é necessário que ambos queiram mudar.


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O livro: Living with the Passive-Aggressive man; Coping with the Personality Syndrome of Hidden Aggression - from the Bedroom to the Boardroom, de Scott Wetzler, Ph.D. Em tradução livre Vivendo com o homem passivo-agressivo; Lidando com a Síndrome de Personalidade da Agressão Encoberta - da Cama à Sala de Reuniões. Autor: Scott Wetzler, Phd., New York, 1992.

novembro 02, 2018

Envenenados


Por Elisabeth Santos


A solução para animais silvestres invasores noturnos do forro da sua casa de campo não é espalhar isca recheada com veneno.

- A instalação de uma armadilha que pegue gambá, por exemplo, sem machuca-lo, para ser liberto em seguida em seu habitat...

- A vedação total de todas as possíveis brechas existentes no telhado a impedir que os animais entrem, se instalem, façam ninhos...

- A higienização periódica do ambiente poderão ser tentadas antes de uma medida tão drástica quanto a matança indiscriminada.

- Quanto aos gatos sem dono, que mesmo de dia, adentram sua casa em busca de alimento, a solução do problema passa pela reeducação das pessoas que os abandonam.

- Existe castração desses felinos por veterinários itinerantes a preços acessíveis nas cidades onde não há clínicas do tipo.

Cachorros chamados de vira - latas, por não terem raça, perdidos pelas ruas também não devem ser envenenados.

- Podem ser recolhidos num canil e depois de devidamente cuidados, oferecidos à adoção.

No Brasil existem leis a proteger o meio ambiente como um todo. A principal é a Lei Federal 9.605/98 mais conhecida como “Lei dos Crimes Ambientais”. Interessados poderão ler a Declaração Universal dos Direitos dos Animais/ Unesco 1978.




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".