abril 26, 2019

Palavras que o vento não leva

Por Elisabeth Santos


Não sei a origem de tantas palavras diferentes ditas e ouvidas várias vezes por dia, por onde passo. Fucei e escarafunchei, sem resultado satisfatório. Enquanto isto escutei alguém explicando ao guri com joelho ralado: _ É claro que ia se dar mal fazendo tanta estripulia!
Também ouvi a patroa gritando para a cozinheira tirar a panela do fogo senão a comida ia esturricar.

Vó alertando a mais moça das netas:

_ Sua roupa está sureca, mostrando tudo, depois que lavou e encolheu. Põe sentido nisso!

E o virote, o cangote, faniquitos e siricuticos geraram um quiproquó danado que levou a prosa mequetrefe pro beleléu. Quem era do balacobaco, pedante e cheio do borogodó se viu escangalhado e quiça perebento, movido a urucubaca a vender bugigangas e cacarecos na praça. Tudo porque cismou de não se adaptar às modificações.

O pé do meu ouvido ardeu por causa destes palavrões.   

Lembrei-me da mistureba que provocava dor de barriga ou piriri em quem comia de tudo e a beça no mesmo dia. Estive inculcada por horas sem resultado, pois quem tentava explicar era zureta de tudo.

A língua pátria é móvel, acompanha não só o tempo como as diferentes culturas juntas e misturadas. Afirmar que existe um vocabulário único... não tem como, posto que até mesmo as idades diferentes das pessoas forçam a aceitação da diversidade.

Data vênia, tenho dito, que dá para entender o que está sendo falado prestando atenção no contexto. Quem não se comunica se trumbica. E quem “trupica” numa pedra cai ou sai catando cavaco.

Há os que usam o b no lugar do v, mas ainda bem que continuam “barrendo o passeio da frente da sua casa, com a bassoura”. Tudo OK.

Fui ao balaio das almas pesquisar para escrever este texto estapafúrdio, num dia de ziquizira pegando forte, antes de virar piripaque geral, pensando em desafiar mais alguém a citar palavras que o vento já não traz, mas ainda surgem aqui e ali, do nada.

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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

abril 24, 2019

How to avoid pests in your home

Free photo 116611687 © Publicdomainphotos - Dreamstime.com

1. Spray spider webs and wasp nests around your home and remove when clear and safe.

2. Seal up any cracks, holes, or gaps around windows, doors, walls, or foundations.

3. Relocate trash outside as soon as possible.

4. For inside your home, use a garbage container with a lid to prevent pest and rodents from getting in the trash. Make sure take out the trash frequently and always keep the lid to outside receptacle closed.

5. Store dry goods like flour and sugar in airtight containers. For more frequently used items like cereal or pasta, store containers that are fully resealable.

6. Use insect and pest control products on your lawn and around the perimeter of your home.

7. Tip and turn over anything in your yard that can hold water to reduce mosquitoes. This includes toys, plants saucers and dog bowls.

8. Trim any tree branches or shrubbery growing close to your home and keep a 3- to 6- inches clearance. This reduce easy access for pest to enter your home.

9. Store fire wood in a dry and breezy area. Make sure your stack is at least 10 feet away from your home and elevated 6- plus inches off the ground.


by Atlantic Bay Mortgage Group

abril 19, 2019

Música Maestro

Por Elisabeth Santos


“Quero beijar-te as mãos minha querida. Senta junto de mim vem, por favor. És o maior enlevo da minha vida, és o reflorir do meu amor. Se tu me quiseres tanto quanto eu que vivo para te adorar será um mundo de esplendor... o nosso amor: Amor, nosso amor!”

E o rapazinho cantava, com o joelho direito flexionado à frente da cadeira onde a menina de dez anos, sentadinha com uma raquete na mão aguardava sua vez de jogar pingue pongue.

Ele simplesmente dramatizava o que gostaria de declarar à sua amada, mas não teria chance enquanto o muro do Internato do Colégio estivesse à frente de outros obstáculos bem mais resistentes que suas grandiosas pedras.

Ela sabia das intenções dele, que apenas queria mandar recados para sua inacessível paixão através da coleguinha de classe estudantil da amada.

A cena fazia a rapaziada testemunha de tais arroubos gracejar, e rir daquela suposta bobeira de crianças. Não seria suposta se quem se sujeitava a fazer parte daquele teatro alimentava ilusão a respeito de algum dia ter alguém a se declarar assim a ela. Afinal o rapazinho tinha seu charme! No que repetia cantando os versos de Anízio Silva, arrumava o teimoso topete de cabelos negros e lisos num único balançar da cabeça. Simulava pegar a mão da amada e lascava um beijo na própria mão!

Hora de ela ir para a mesa jogar. Como concentrar se o Romeu insistia nos recados a serem transmitidos à sua Julieta?

_ Por favor, diz pra ela que olhe para mim, que estarei na praça, próximo à terceira palmeira imperial, quando as alunas todas saírem com a diretora para a sorveteria no domingo. Por favor, diz que sim. Que dará meu recado. Que estou louco de amor pela minha Julieta!

A insistência era tão perturbadora quanto inconveniente, sem dar chance da jogadora do momento ganhar do adversário de pingue pongue, ou simplesmente acertar a cortada.

Nenhuma das paixonites da época, entre os meninos do entorno do grande colégio e as alunas internas, concretizou-se como ditava o figurino: _ Um belo dia casaram-se, e foram felizes para sempre! - Em compensação, o aprendizado sobre amor platônico e a realidade da vida a dois VALEU!



Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

abril 17, 2019

Um roteiro de design para o upper town em Nova Iorque NYC

A primeira visita à Nova Iorque requer um passeio aos lugares óbvios, mas depois de algumas visitas à Grande Maçã (The Big Apple city) é preciso um outro plano de turismo para a grande metrópole.

Foi nesse contexto que surgiu esse roteiro de um dia de imersão no design que vou detalhar aqui para você. Nós também pretendíamos o mínimo necessário para ter um dia agradável na upper town - a chamada parte de cima da ilha de Manhattan.


Estando hospedado em um hotel no parte superior da cidade, ou seja, na upper west town - no nosso caso, ficamos no hotel Belnord - 209 West 87th Street, New York, NY 10024 (site). São poucas estrelas, mas ele fica na ilha e isso nos economiza no mínnimo uma hora de translado de bairros afastados como Brooklin. Algumas outras vantagens desse hotel são o fato de estar ao lado de uma estação de metrô, além de contar com uma boa opção 24 horas de alimentação diversificada e barata, o Hot & Crusty que fica na 2393 Broadway.


Vamos então começar o nosso dia!

Certifique-se de tomar um belo café da manhã ou brunch (breakfast+lunch) antes de embarcar no metrô rumo à estação Columbus. Lá você encontra várias opções de lojas, mas vou destacar o The Warner que é um shopping center com várias lojas maravilhosas que vão deixar você mais pobre do que nunca se resolver fazer compras por lá. Tudo bem, abra seus poros para o banho de inspiração e tudo bem.

Continuando na rota artes & design dê uma passada no MAD - Museum of Arts and Design - 2 Columbus Circle, NY (site). O ingresso custa uns 16 dólares, mas se tiver menos que 18 anos é de graça.


Depois da visita ao The Warner e ao MAD, você vai precisar de algo para dar um reset no cérebro. Então siga até o Centro de Visitantes do Central Park para fazer parte do de uma visita guiada ao parque que vai das 14 às 15:30h, Iconic Views of Central Park. Certifique-se de comprar o ingresso ($15 por pessoa) previamente no site. Serão uma hora e meia de caminhada guiada passando por áreas íngremes e com escadas, então vista-se adequadamente. Siga as instruções do site para chegar ao ponto de encontro e bom passeio.

Leve este mapa impresso para o caso do seu GPS não funcionar por lá.

Depois de um longo percurso pelos amplos gramados do pulmão de Nova Iorque e agora com a cabeça renovada para mais design, siga até o Museu de Design que na cidade é o meu favorito. O Cooper Hewitt Smithsonian Design fica na 2 East 91 Street, NY (site) e a entrada custa 10 dólares por pessoa. Neste museum você pode scanear e rever - na sua casa - a história e os objetos de sua preferência, tudo isso graças a uma tecnologia de código de barras que usam em cada uma das peças ali apresentadas.

O prédio era a casa onde um engenheiro de ferrovias morava com sua família é lindíssimo, com belos aposentos e escadarias em madeira. Entretanto, não se deixe enganar pela aparência clássica, as exposições mais legais que vi sobre tecidos e outros objetos high tech foram lá.



Caso queira visitar algo mais famoso com arte moderna, pare no quarteirão anterior ao museu de design e entre no Guggenheim Museu. Se antes de chegar no sentir a fome apertar, sugiro que faça uma parada estratégica no Restaurante Nectar - 1090 Madison Avenue, NY (site). Omeletes, comida grega e opções saudáveis para um lanche rápido.

Chegando ao Museu que fica na 1071 5th Avenue (site), você terá a opção de pagar o quanto quiser pelo bilhete de entrada. Isso vale para as visitas aos sábados das 17 às 20h e se chama pay what you wish, lembrando que essa promoção é válida somente para dinheiro vivo. Aqui vale recomendar que, a não ser que você seja um estudante de faculdade super durango, pague um valor justo pela sua entrada. Apesar deles falarem que aceitam até mesmo um centavo pelo ingresso, seria gentil da sua parte pagar ao menos uns 5 dólares por pessoa. 

Arquitetura do Museu Guggenheim.

Termine o dia com uma última caminhada de volta ao hotel passando pelo reservatório Jacqueline Kennedy Onassis que fica dentro do parque.




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Posso levar comida para os Estados Unidos? Novidades...




abril 16, 2019

Viagem das Viagens II

Por Elisabeth Santos
 Em ponto de marca no vestidinho... a viagem que eu faria em roda de mim.
 Adélia Prado

Sem dúvida que tive um vestido por um barquinho enfeitado. Dentro dele antevia minha única viagem em roda de mim. Estou nela! Se não estivesse não me assentaria ao computador para registrar, e depois eternizá-la na internet. Imagino sim, o que for pela Net nunca será apagado, e é dessa eternização que ora necessito!

Vamos à história que originou o título dado por mim:

Da página dedicada à moda, do jornal publicado no Rio de Janeiro (1958), saiu o vestidinho rosa e verde confeccionado sob minha medida.

Foi uma dificuldade achar um desenho de caranguejo para compor aquela barra de barquinho, peixes e bolhas de oxigênio n’água. E eu daquele verde mar e rosa crepúsculo cercada... Me achei! Por um ano foi meu vestido de missa dominical, festa de aniversário, data comemorativa... Depois disso não serviu mais e deixei de lado minha infância, não os meus sonhos de conhecer o mar por exemplo. Então pontinhos de marca, marcaram sim minha passagem para a pré-adolescência. Tirei este termo da enciclopédia “O Munda da Criança” e enchi minha cabeça do ideal de não permanecer criança por mais tempo. Enchi também a paciência dos adultos da família corrigindo-os o tempo todo: _ Não sou mais criança. Completei onze anos, sou quase adolescente!

Pra que tanta pressa meu Deus? Ali sossegada rodeada de outras crianças para brincar, e tendo somente como obrigação idas à escola e à igreja... Por que haveria de querer avançar etapas de desenvolvimento? Acho que de longe a liberdade acenava-me. Não tinha, ou não queria enxergar as responsabilidades que viriam juntas. Ou, quem sabe, tinha ideia sim de direitos e deveres e pensava que daria conta, tiraria de letra?

Já não queria brincar de casinha, mas os jogos despertavam-me tanto interesse quanto os olhares trocados com o sexo oposto.

Apelo inspiração à Adélia Prado indagando-me saudosa: _ “E quem me olhará de novo com o mesmo olhar que me olhou aos quatorze anos?” (que poderiam ser... doze, treze, ou um pouco menos, ou muito mais?). Novos hormônios em ação fizeram rebuliço na minha vida de viajar pelo tempo.

Em roda de mim novidades, e por dentro vivências que me fizeram madura para enfrentamentos. Tudo que foi um dia surpreendente, depois virou episódio comum, repetitivo, rotina sem jamais perder o valor da experiência a deixar valorosa lição.

Estou na minha viagem.

Ninguém poderá vive-la por mim.

Nada de bom que dependa da minha livre vontade terá força, ou poder do contrário! A roda girará sempre pelo passar do tempo. O tempo dirá:

 _ O que será.

Eu afirmarei meu desejo.


Aqui posso escrever o que penso hoje.

É engraçado.

Sem despir-me do primeiro vestido, mesmo não sendo de “marca”, trazia o ponto de marca (ou de cruz) em motivos marinhos... E relembro-me das etiquetas de origem em cada roupa que usei ultimamente. Eu as vejo rodeando o espaço: China; Bangladesh, Vietnam; Indonésia; Índia; EUA; Italy; France...

Passam em minha cabeça pensante, as feições das pessoas que estiveram envolvidas na feitura de cada peça vestida por mim ao longo dos anos. São de olhos puxados, amendoados, ou redondos; tem a pele que vai da cor branca, amarela, avermelhada ao marrom em diversos tons; falam enrolado, cantado, pausado ou de “soquinho” (como se estivessem a soletrar em minha cartilha); sérias, compenetradas, sofridas, ou sorridentes estão a trabalhar e pensar em suas vidas.

E eu aqui querendo no tempo e no espaço, sair em roda do mundo, a cumprimentar e agradecer cada uma delas.

Esta seria uma outra viagem...

Concluo: _ Enquanto dou uma volta ao redor de mim, o mundo gira, gira e gira. As pessoas e o tempo passam. As lembranças permanecem.

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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

abril 12, 2019

Casa ou não casa

Por Elisabeth Santos



No tempo em que as “princesas” queriam casar-se preferencialmente com príncipes e se tornarem rainhas... Existia maneira infalível para adivinhar o ofício do futuro noivo. Era só ir abotoando a roupa, cada botão em sua casa, recitando assim: “casa, não casa, casa, não casa. Rei, capitão, soldado, ladrão... moço bonito do meu coração”. Se, eram muitos os botões ia-se repetindo os versinhos.

 Nenhuma das meninas queria “o ladrão”, mas aceitavam felizes o destino a prever o “moço bonito do seu coração”. Sendo que “quem ama o feio, bonito lhe parece” as mocinhas queriam mesmo casar por amor. Roupas de quatro casas e seus botões, não davam sorte, pois previam a solteirice.

Quanta bobeira, naqueles passatempos ingênuos de tempos passados, que não voltam mais...

Ao confidenciarem sobre a primeira noite a sós com o amado algumas adolescentes anteviam a timidez de tirarem toda a roupa mesmo na escuridão do quarto; outras doidinhas para saberem como seria, da “boca pra fora” manifestavam interesse no assunto. Logo elas que nem o uniforme de estudo trocavam pelo uniforme de ginástica diante das coleguinhas... Dúvidas eram levantadas.

A que se julgava a mais esperta da turma, em certo momento de confidências, saiu-se com esta ideia: _ Já sei como será minha camisola de lua de mel! Confeccionarei eu mesma uma veste cobrindo-me do pescoço aos pés, com mil dúzias de botões de pérolas, casinhas de fita de seda, e aí meu noivo vai dormir de canseira até chegar ao final da tarefa de desabotoar tudo.

Das duas opções uma haveria de ser a acertada: a mocinha levaria tanto tempo costurando a camisola, que ficaria para titia; o noivo, embriagado de amor, nem enxergaria as perolazinhas ali enfileiradas.

Quem me contou jurou que o casamento realizou-se e o casal foi feliz para sempre.
Deve ter sido por causa das flores de número ímpar de pétalas, daquela brincadeira de “bem me quer, mal me quer, BEM ME QUER...”



 
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".  

abril 10, 2019

Safety tips to visit Rio de Janeiro city in Brazil.

A few safety tips for you to visit Rio de Janeiro city:

1. Arrival By Tom Jobim International Airport:

a) If you have accompanied by a guide or a resident, you can choose the Uber or the Accredited Taxi from the Airport (The ticket window is at the landing);

b) If alone, I'll suggest only use the Accredited Taxi.


2. Arrival at Santos Dumont Airport:


a) Again, use Accredited taxi, common taxi, or Uber.

3. Walking around in Rio de Janeiro:

a) Within the South Zone - Uber, Taxi, and / or Subway (In this case, avoid passing from the Carioca station that is in the Center of Rio de Janeiro);

b) Avoid renting a car and driving on your own (DO NOT TRUST GPS). If using this way, drive only through the main roads, avoiding secondary streets, which can give access to dangerous places and slums (called Communities or Favelas).

4. Access to Tourist Points:

a) Sugar Loaf (Pão de Açúcar) - Safe and quiet access. Go by taxi or Uber to Praia Vermelha at Urca, and access the cableway (Bondinho) at the Main Station. Avoid walking alone on the trails that surround the Sugar Loaf.



b) Christ Redeemer (Cristo Redentor) - Go to Largo do Machado (Flamengo) by taxi, Uber, or Subway (Largo Machado Station) then take the van that gives direct access to the park. Tickets are purchased at the same location.



If you prefer to go from cableway (Bondinho), then go by taxi, or Uber to the access station in Larangeiras (avoid walking on the trails in the park alone (see the a topic again).


c) Museum of Tomorrow, Museum of Rio, Aquarium, Naval Museum - Rio Center (all of these are on a walking distance). Access is quiet and safe. I suggest you taking a taxi, or Uber to Mauá Square (Praça Mauá), and locate yourself by a secure map;

d) Beaches: Avoid carrying photo cameras, watches, earring, pendants, jewelry in general, value things, etc. Make sure you have a little money with you. If possible, while staying on the beach, take a certified copy of the passport and ID (these can be made only in Brazil - cartórios). If possible always walk accompanied by local resident.
 
e) In the other safe places, take your original identification card - passport mainly.

5. OBS: Avoid nocturnal exits; avoid going to unknown places by yourself, and avoid visiting the slums (communities/favelas) even if guided.


6. Important Phones:


a) Military Police - 190;

b) Military Firefighter - 193;

c) Special Tourist Support Office - +55(21) 2332-2924;

d) Municipal Guard RJ: 1746.

Good luck, and have a nice trip!

Catedral of Saint Sebastion

abril 05, 2019

Retiro Espiritual

Por Elisabeth Santos


Para quem acha que retiro espiritual é só para quem tem religião vou contar minha verdade. De vez em quando sinto necessidade de estar só, sem muito que fazer a não ser: retirar-me para um lugar diferente do habitual, estar a sós comigo mesma, sintonizando-me com o Universo, sentindo minha pequenez, certa de que mesmo assim sou parte de algo maior e mais poderoso.

“Uma alma que se eleva, eleva o mundo” dizia Elisabeth Leseur. Eu e a minha espiritualidade, consciência plena de que não sou só matéria, sigo em busca de uma ligação com algo superior à minha pobre humanidade. Sim, aprendi retiro espiritual na cartilha de um Colégio Católico, só que terminando os estudos formais não dediquei mais tempo a retirar-me para estar comigo mesma e fazer reflexões. Só quando chegou o momento mesmo, e estando disposta e disponível, seguindo um modismo da temporada, fui passar uma semana num espaço místico, fora da cidade. Exatamente uma chácara beirando a montanha verde, entrecortada de córregos, povoada de animaizinhos, musicalizada pelos pássaros, entremeada de flores e frutos.

A rotina a ser seguida era anunciada pelo bater do sino desde que o dia clareava: um momento para receber a energia do sol, num caramanchão rústico e octogonal. Fazíamos exercícios respiratórios com movimento de braços, todos à vontade, e o silêncio... benvindo.

Após o café da manhã, acompanhado de sucos e frutas da estação, queijo tofu, ovos mexidos, pão integral com manteiga fresca, íamos para a horta. Ali os canteiros de flores comestíveis, temperos e algumas verduras mereciam nossa atenção. Não só observávamos, mas pegando nas mini ferramentas, afofávamos a terra, retirávamos pragas, espantávamos pequenos predadores. O espantalho ali de vigia, simulando movimentos humanos, ao sabor do vento, tratava de deixar claro às gralhas que aquela propriedade era particular.

O horário seguinte era de exercícios físicos ao som de música clássica, quase um bailado; biblioteca à disposição; trabalhos manuais, de origami ou argila a quem preferisse.

Servido o almoço, tempo livre para um cochilo, cada qual em seu aposento.

À tarde a sugestão era uma caminhada numa trilha bem sinalizada no entorno da propriedade indicando, a cada vinte metros, o exercício a ser realizado naquele ponto. Não sendo grande sua extensão, quem quisesse poderia repeti-la. Se surgisse uma pedra, em que se pudesse assentar, seria o momento da meditação pessoal, íntima:

_ Em que estou me aperfeiçoando?

_Como melhorar meu cotidiano de correrias lembrando-me que sou um ser espiritual em passagem pela Terra?

_ Em quais momentos senti realmente que fui útil ao meu próximo, tornando-me melhor?

_ Quando, com quem e onde me senti tentada pela prepotência ou soberba, crendo-me superior ao meu semelhante? Posso corrigir!

.......................................................................................................................

Depois sim, quem solicitasse teria o tempo de conversar com um dos planejadores daquele retiro, à sua escolha.

Filmes, palestras, depoimentos, tudo poderia acontecer ali à noite, mas a maioria preferia um chá numa roda em volta da fogueira combinando com o clima de montanha.

Uma boa noite de sono, ao som da melhor música: sapos no brejo, grilos na vegetação, pios, chiados, tudo que se pode esperar da natureza na escuridão iluminada de vagalumes.


Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

abril 03, 2019

Exercício de auto-conhecimento


"Hoje vamos fazer uma reflexão sobre nós mesmas, de nossas vidas sempre direcionadas aos outros, por  necessidade e por falta de tempo para  mudar esse rumo. Mas  neste espaço de tempo, por pouco que  seja, poderemos  refletir sobre essa pessoa tão importante para mim: eu mesma! Muitas vezes  deixamos escapar  momentos, de lembrança, de renovação, de nostalgia, de saudade, de esperança, de pequenas alegrias, de  sorrisos  espontâneos, de  percepção do nosso próximo,  da natureza,  de um entardecer lindo, de uma lua cheia, de celebrações, do prazer do dever cumprido, enfim, nossos bons momentos se perdem nos afazeres cotidianos! Vamos então parar por um momento e tentar buscar em nossas memórias um pouco de nossos sentimentos, não declarados: ou porque nunca não foram perguntados, ou por que não tivemos com quem falar.

Ao guardar essas memórias registradas, poderemos a elas recorrer, nos momentos de "esquecimento ", e lembrar quanto de especial que está dentro de cada uma!


  1. Quando eu era criança ...
  1. Minha família ... 
  1. Antigamente eu ...
  1. Eu gostava de ...
  1. Meus brinquedos preferidos .. 
  1. Nem sempre eu ...
  1. Quando eu fui para a escola ...
  1. Meus amigos ...
  1. Meus professores ...
  1. Tive dificuldade em ...
  1. Tinha medo de ...
  1. As pessoas que mais me influenciaram ...
  1. Eu gostaria que ...
  1. Meus sonhos ...
  1. Minha maior alegria foi ...
  1. Atualmente, eu ...
  1. Estou gostando muito ...
  1. Tenho pensado em ...
  1. Se eu pudesse ... 
  1. Entendo que ... 
  1. O que mais desejo nesta vida ...
  1. O que mais me arrependo ... 
  1. Ontem ... 
  1. Pretendo, no futuro, ... 
  1. Minha maior recordação foi ... 
  1. Se eu mandasse ... 
  1. Um dia me machuquei ... 
  1. Minha liberdade ... 
  1. Quero estudar ... 
  1. Escrevo e leio sempre ... 
  1. No futuro pretendo ... 
  1. Sucesso e realização pessoal ... 
  1. Meus alimentos preferidos ... 
  1. Cuido do meu corpo ... 
  1. Eu e o mundo ... 
  1. Eu e as pessoas ... 
  1. Refletindo, cheguei à conclusão ... 
  1. Não quero ... 
  1. Quando me formar ... 
  1. Sempre buscarei ...


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