Mínimo de três... máximo de seis, tentarei escrever o
que gostaria de fazer ainda na minha vida:
-Ser bilíngue.
-Aprender a lidar eficientemente com as novas
tecnologias de comunicação.
-Conhecer o mundo.
A partir disso tudo pretendo:
-Novas amizades pessoais, pois virtuais tenho o
suficiente.
-Ter um compromisso com alguma entidade de ajuda
humanitária.
-Trocar boas ideias, participar e divulgar cuidados
com a natureza.
Algumas dessas minhas vontades já nasceram comigo:
-Até então conheci o máximo que pude de outras
culturas através de leituras, filmes, palestras, documentários e conversas com
parentes, colegas, amigas e amigos de amigas.
-Aprendi um pequeno vocabulário de francês, italiano e
inglês. E... quanto às tecnologias só estiveram ao meu alcance, quando eu não
apresentava mais aptidões para acompanhar mudanças tão rápidas no computador,
celular e eletrônicos em geral.
Levo uma vida confortável de aposentada residente numa
pequena cidade, tenho família, bons relacionamentos, e posso afirmar que nada
me falta dentro da média do estilo de vida dos mais próximos. Estou satisfeita
e grata pelas oportunidades que tive e tenho. Conservo os bons princípios
recebidos dentro da minha família de origem. Mantenho viva minha fé. Só
acrescentei alguns conhecimentos e a criticidade suficiente para sobreviver num
mundo em transformação diária.
Quando criança repartia com minha irmã, um ano mais
velha que eu, sonhos de consumidora voraz de tudo que era propaganda bonita,
colorida, bem divulgada nos meios de comunicação escrita. Tanto ela, quanto eu
pudemos algum dia afirmar, que alcançamos com estudo, trabalho, persistência e
dedicação o que pretendíamos em nossos sonhos infantis. Nem precisamos
enriquecer daquela riqueza material desejada por tantos que almejam fazer...
quando o dinheiro der e sobrar com abundância!
E o vil metal nunca sobra simplesmente porque as
necessidades aumentam, se avolumam, e crescem de tal forma, que constatamos ser
melhor não aguardar de mãos nos bolsos o sobejamento. Ir realizando o que
desse, fosse possível, devagar e sempre, principalmente em matéria de auxílio
comunitário.
Essas são minhas
vontades prioritárias para quando tiver em mãos muito dinheiro:
- Caído do céu,
apanhado em árvores, recebido numa sorte grande da loteria, ou até mesmo vindo
do intestino de um burrinho denominado Biribiri:
-Terei um bom
plano de saúde.
-Uma dama de
companhia, ou cuidadora.
-Motorista a
conduzir-me às visitas aos amigos da minha idade, ou com dificuldades
semelhantes às minhas.
-Vestir-me de
“Mamãe Noel” a cada dia de Natal restante, e sair distribuindo calçados, roupas
e brinquedos às crianças do mundo inteiro que escreveram suas cartinhas
acreditando na igualdade humana.
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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