janeiro 25, 2019

Significado do sonho

Por Elisabeth Santos

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Se fores perguntar ao que se declara entendido deste assunto, na certa te responderá que tem a ver com o subconsciente. Sonhos premonitórios há quem os conte, mas na maioria das vezes a resposta não o satisfará.

Todo mundo quer saber o porquê de ter tido um sonho tão real que o fez acordar no meio da noite. Neste sonho, em que tu fazias contas matemáticas certinhas, lias jornal, conversavas e versejavas, tu estarias consciente, portanto não sonhavas. Num sonhar dormindo estivestes sem a consciência total; num sonhar acordado é tudo diferente e válido, por saberes muito bem o propósito.

Então, afinal, por que algumas pessoas acordam, lembram-se do sonho e se assustam ao vê-lo acontecer realmente no dia seguinte? E nem são coisas importantes ou de significado claro. Nada de aviso ou alerta de novidade. Seriam considerados fatos corriqueiros, bobices, mas lá estará o fato desenrolando diante dos teus olhos fazendo-te acreditar, ou duvidar: _ Já vi isto num sonho...

Então adiantaria te programares para saberes qual time seria o vencedor no jogo de domingo, para apostares, e acertares diante de amigos? Experimente. Comigo nunca deu certo! Não sei o porquê...

A coisa acontece de repente, ao acaso, sem motivo aparente. Parece até que sem pressão, ou programação é mais fácil fluir. Não estar preocupado parece fator preponderante.

Numa madrugada qualquer, quase no horário de acordar vi, e me lembrei logo mais no café da manhã: Eu estava no campo santo da minha cidade conversando com meus pais. O que ela falava, eu ouvia e entendia. O que ele dizia-me eu ouvia, mas não compreendia bulhufas. No instante seguinte, apareceu uma mocinha, carregando flores. O vestido dela era de saia rodada.

No dia de finados estava eu voltando do cemitério. Na outra calçada, em direção contrária uma jovem acenou para mim, então atravessei a rua para reconhecê-la, pois deixei os óculos em casa e não conseguia distinguir qual de minhas amigas seria. E ela cumprimentou-me, perguntou de minha família, contentes ficamos em revermo-nos.

Ela era a pessoa que vi no sonho relatado acima. Trazia um vaso de flores nas mãos, e o seu vestido era o descrito por mim.

Sonambulei? Ainda estou para conhecer outra sonâmbula, que ande por aí, no espaço e no tempo, para ver uma colega e saber como está.




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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