outubro 27, 2013

Resignificando a refeição, alergia alimentar.

Website Pixleen

Uma alergia alimentar faz você ver os alimentos de uma perspectiva totalmente diferente do que estamos acostumados. Principalmente no Brasil onde ter o que comer é uma bênção, escolher o que comer é frescura e jogar comida fora é pecado.

A ressignificação é comum na neurolinguística e necessária aos pais que tem filhos alérgicos aos alimentos. É preciso entender que oferecer sorvete para alguém com intolerância à lactose, por exemplo, não é bom, nem inofensivo e nada educado. Com o tempo os pais vão perceber que a visão de quem sofre (sim, a pessoa sofre) de alergia é a de ver um veneno e não um alimento.

Mais fácil de entender se usarmos a empatia ou seja, se colocar no lugar do outro. Lembre-se de algo que tenha comido ou bebido e tenha feito mal, por exemplo algo estragado que comeu por descuido, ou que simplesmente que não caiu bem. Aposto que não gosta de se lembrar da aparência, nem do cheiro ou sequer voltaria a experimentar sem medo. Se a experiência tivesse sido em um restaurante, mesmo que o predileto até então, você ia preferir não voltar lá, certo? Agora imagine se um colega fala que tudo não passou de imaginação e que deveria experimentar ir lá mais vezes. O que você faria?

Agora pense, a situação é a mesma! A diferença é que você pode virar as costas para essa pessoa e não voltar mesmo naquele lugar dos infernos. Seu filho não! O pimpolho vai continuar recebendo mensagens conflitantes e no final das contas (quando crescer) não vai saber lidar socialmente com mensagens simples. Eu explico.

Pela lógica simples e direta da mente de uma criança: Quem ama cuida, meus pais me amam logo eles cuidam de mim.

Mas ele vai pensar algo mais parecido com: Quem ama cuida, quem cuida não oferece veneno, meus pais cuidam de mim, logo eles oferecem veneno... Não! Eles cuidam, mas às vezes insistem para eu comer algo que me faz mal, mas eles me amam porque quem ama às vezes não cuida.

Fica complicado até mesmo para um adulto, certo?


* Cuidado com as distorções! Nada de pensar que estou dizendo que as crianças devem comer só o que gostam, ou somente o que querem, refris, porcaritos, balas, etc. Não é nem um pouco parecido com o que estou falando aqui.



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Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.
ATENÇÃO

Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a intenção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemente ou começar a fazer qualquer tratamento. Por favor use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.

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