Se alguém pergunta se você possui um passaporte responda que sim. Ter passaporte para viajar ao exterior do seu país torna-se importante quando num repente se é convidado a ir a algum lugar diferente. O passaporte seria: metade do caminho burocrático andado.
Quanto ao visto de entrada em algum país que o exija,
é um acréscimo, que na minha escala de importância, tem lugar relevante.
Há países com muitas exigências para o viajante obter seu
visto, sem que isto signifique total segurança para ambas as partes. Há outros
países que permitem a entrada do estrangeiro depois de examinar a autenticidade
da identificação através de declarações solicitadas e apresentadas pela
internet mesmo. Sem apresentação pessoal, o visto de entrada será negado ou
obtido.
Se alguém pergunta se você possui dois passaportes, de
diferentes países, e você responde que sim... pode causar espanto! São as
pessoas com dupla cidadania. Isto só não é mais comum do que se pensa devido ao
fato de alguns países, ao concederem cidadania ao estrangeiro, exigirem deste a
renúncia à cidadania de origem.
Existe também quem não tem cidadania alguma e a ele
poderá ser concedido, por órgão oficial de direitos humanos, documento de
cidadão do mundo.
E o apátrida é o que não tem pátria mesmo não! Conheci
um personagem de filme de pirataria em alto mar que era assim. Desconheço
outros.
As curiosidades nos assuntos relacionados a
passaportes, vistos e cidadanias diferem e são muitos. Uma coisa é certa: não
ser cidadão de lugar algum absolutamente não quer dizer que se trata de um
fantasma. É toda uma questão de documentos legais, de escolha, aceitação e até alguma
exigência meramente burocrática. Normal no estado de direito.
Quanto à dupla cidadania poderá sugerir um sumiço
daqui, para em seguida aparecer além- mar: trata-se de sair de onde se encontra
com o passaporte de cidadão do país a que se quer chegar. É voltar apresentando
passaporte de onde se quer voltar. Enfim, um retorno de quem não foi!
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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