A expressão “A prata da Casa” nem sempre se refere à
peças deste precioso metal, utilizado antigamente para receber visitas
importantes. Ouvindo alguma frase do tipo:
_ Albertino é a prata da casa! Recebe a todos com
educação, conversa sobre vários assuntos, é bom ouvinte... blá blá blá.
Percebe-se que tal pessoa funciona como um “cartão de
visitas” onde se apresenta uma família, um grupo, comércio, associação etc.
Atualmente usa-se a expressão sem ter prata alguma,
que dá muito trabalho para limpar e mesmo sem saber direito a origem do
comentário, porem com propriedade, diz-se:
_ Essa equipe esportiva significa “a prata da nossa
casa, o Brasil”.
É para ser entendido como o melhor dentre os melhores,
com que o Brasil pode contar.
Na questão, prata verdadeira, a ser mostrada ao mundo
sem medo de errar... “temos para dar e vender” ótimos profissionais do esporte.
Sim é uma expressão exagerada. Temos para vender, em primeiro lugar, e doar
absolutamente não. Até mesmo porque se for “propaganda enganosa” não se acha
quem queira... “nem dado”.
De expressão em expressão, umas na moda, outras caindo
em desuso, faz-se uma pesquisazinha na internet para não: “trocar gato por
lebre”; Carolina de Sá Leitão por “caçarolinha de assar leitão”; “ir de garfo
num dia de sopa”; “tirar o cavalinho da chuva” quando a discussão ainda irá
demorar a chegar ao fim.
O que é mesmo: _ “Fazer questão”?
Não estar apenas convidando para um almoço com a “prata
da casa”, é claro. Acrescido das palavras: _ “Faço questão” de sua presença
neste almoço. – O anfitrião estará ressaltando que não aceitará a recusa ao
convite.
Enfim “irado” é uma gíria nova de gente nova, assim
como: “da hora”, “doidão”; “zoeira”; “lacrar” e até “crush” para significar
paquera!
_ Importa “estar ligado mano” nas novidades, pois
gente da era do celular desconhece aonde “a ficha caiu”.
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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