dezembro 27, 2019

Final de ano

Por Elizabeth Santos

Mais um final de ano, menos um ano...

O tempo vai só encurtando na vida de cada um.

Nos preparos da finalização com “chave de ouro”, uma boa entrada do ano que começa: muita esperança, amigos reunidos, roupa branca, banho de cachoeira, pé direito à frente, e tudo o mais que acreditamos ser de bom agouro.

E será um ano igual nos dias da semana, desde o amanhecer até o anoitecer, com as voltas dadas por um mundo que não tonteia, ao contrário da minha amiga e o copo de vinho bebido na penúltima comemoração de passagem de ano. Ela não só riu, a bandeiras despregadas, como diriam os antigos, como em seguida chorou copiosas lágrimas... sem ao menos saber porque.

Fim de ano significa encerramento e renascimento; limpeza interna e externa. Da primeira... cada qual saberá da sua. Das faxinas, sempre é bom mencionar algumas: gavetas do trabalho e do lar, sempre deixando espaços para novidades; consertos, reparos em tudo quanto necessário e que valha a pena; escolha e limpeza de roupas, calçados, objetos pessoais que serão utilizados nos festejos.


É o fazer-se presente em formaturas desde a pré-escola até da escola da vida; nas confraternizações com brincadeira de amigo oculto gerando riso ou cara de insatisfação; nos rituais, tríduos ou novenas de crenças diversas; nos preparos das comilanças e compras de cartões e lembrancinhas.

É tanta coisa, que ninguém repara mais se, diante de acavalamento de ter de estar em dois lugares diferentes numa data e horário só, optar-se pelo mais próximo da própria residência. Mesmo festas, poderão gerar um stress. Cuidemo-nos pois!


No Natal temos de lembrar principalmente do aniversariante ou de alguns dos seus importantes ensinamentos. Para algumas pessoas poderá ser mais fácil e prático do que para outras, pelo simples fato de terem tradições familiars.


O que vale mesmo é o espírito natalino de trégua nos conflitos, paz e fraternidade. A troca de presentes facilita a expressão do contentamento de termos o que e com quem partilhar a data festiva. Especialmente as crianças, ficam felizes da vida em serem lembradas!

Em cada lugar do nosso mundo, que continua girando, novas formas de “natalizar” o dia vinte e cinco de Dezembro vão nos surpreendendo. Natal é nascimento e sempre acharemos uma maneira de fazer renascer algo de humano e bom à nossa volta!

Que assim seja até o final dos tempos, pois enquanto existe vida, tem que haver esperança de dias melhores!

 
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Participa de concursos culturais e já publicou dois livros. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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