Por Elisabeth Santos
E chegou o dia em que o bebezão banhou-se assentado em sua banheira para mostrar a todos da casa ter conseguido sentar-se sem apoio. Foi aplaudido, elogiado, recebeu um mundo de carinho extra e muitos sorrisos. A bem da verdade ele não cabia mais deitado na banheirinha: com seus pezinhos ágeis derrubava os frascos de xampu e sabonete líquido. Agarrava-se fortemente às laterais da banheira para tentar sentir-lhe o gosto. Talvez para coçar a gengiva onde apontaria o primeiro dente...
Adultos podiam imaginar, não examinar. O neném
fechava fortemente a boca a qualquer tentativa de investigação. E todos à sua
volta querendo ser o primeiro a ver a pequena grande novidade apontando!
O outro avanço, foi antes de
completar seus oito meses. Nem assentava sozinho e queria experimentar imitar
os adultos, ficando em pé. Ia frustrar todo mundo. Estavam ansiosos para vê-lo
engatinhar. Tudo bem que cada filhote tenha seu próprio ritmo de
desenvolvimento, mas pular etapa ninguém ali estava preparado para tal feito. É
muito lindo ver o engatinhar de uma criança para alcançar seu interesse.
Quanto aos brinquedos próprios para
sua idade, devagar vai trocando por outros nada convencionais. Bate as
mãozinhas na superfície de cada um para ouvir sons diferentes. Joga as caixas,
latas, e tampas do alto da cadeira de papinha só para ouvir o barulho. A babá
ou quem faz o papel dela, está atento.
Quanto a papinha, ou alimentação
sólida, bem esmagada, o rapazinho mostrou suas preferências logo de cara. Nada
de frutas ácidas, verduras amargas.
Legumes separados, carne picadinha, caldo de
feijão ele gosta e rapa o prato. Aliás, entre uma colherada e outra... reclama.
Bem debaixo de seu olhar, longe o suficiente de sua mãozinha ágil, está a
tigelinha cheia de alimento. O tempo entre uma colherada e outra é mínimo, e
assim mesmo o neném resmunga.
O que será que se passa em sua
cabeça? Ninguém sabe ao certo...
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