E não é que o menino ao completar dez
meses já está parecendo um rapazinho? Pode ser que a roupa que esteja usando
ajude muito, mas que está bem desenvolto nos seus passos contornando o sofá da
sala, ah isto está sim! Parecendo coisa de rapazinho cheio de atitude. Com uma
das mãos se segura, com a outra tenta pegar o brinquedo que ele próprio tinha
jogado ao chão. Caiu sentado? Levantou! A bola rolou? Vai engatinhando depressa
a alcança-la. E rola a bola em sua mão observando-a bem. A gente grande que
está por perto acha, que ele quer descobrir o mistério da bola que vai de um
lugar para o outro fugindo de suas mãozinhas ágeis.
Cansa de um jogo? Inventa outro. Seja
folheando o livro de plástico, abrindo e fechando a caixa dos óculos da vovó,
percebe barulhos diferentes, texturas... Nada áspero ou de pelo. Essas coisas
lhe provocam arrepios. Não gosta!
Viu Dona Mamãe despejando água do
jarro num copo e balbuciou: - “apa”. Foi um entusiasmo geral dos grandões que
querem ouvi-lo chamando-os.
A lista das sílabas está aumentando.
Inda mais que o rapazinho pronuncia na hora certa: - Não é neném?
E ele:
- É é é...
- Você quer?
- Dé dé dé...
Ele nos dá a impressão que está
entendendo tudinho. Só que não! Principalmente o nosso: -NÃO!
Também aprendeu a levar alimento à
boca, dar tchau, morder, puxar cabelo dos outros e fazer charme para não mudar
de colo. Se rimos, ele ri junto.
Tem empatia o nosso rapazinho de dez
meses, que toma banho de chuveirinho; adora ouvir música e dançar; se
entusiasma com fantoches e marionetes; abre gavetas e portas de armários; vive
aprontando das suas artes de jogar objetos ao chão.
Surpreende por sua curiosidade e
quer ter o controle remoto dos aparelhos eletrônicos, enquanto nós, pobres
guardiões do seu futuro, temos de controla-lo para não ouvir o cantar de um
galo em sua testa!
Porque já cantou, e a choradeira foi
grande!
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