Por Elizabeth Santos
O mês de Dezembro tem uma data muito especial
comemorada pelos cristãos: o natal do menino Jesus. Todos que nele creem
reservam a passagem do dia vinte e quatro para o dia vinte e cinco ao louvor:
Adeste fidelis, Laeti triunphantes, venite in Bethlehem! Venite adoramus
Dominum... (venham aqui os fiéis alegres e triunfantes, vinde em Belém onde
vamos adorar...).
Numa demonstração de fé, católicos se preparam para a
grande data com a novena, em família e comunidade: amigos, vizinhos, conhecidos
de qualquer idade, são benvindos.
Só ao findar das orações e cânticos, o grupo conversa,
relembrando outros momentos de reunião, contando causos, rindo das gracinhas
das crianças.
Tudo isto, na turbulência em que vivemos, traz a
esperança da Paz Mundial.
Hoje percebemos quantos de nós já partiram desta
vida... Quão pouco nosso grupo de confraternização natalina aumentou... Como
nosso mundo necessita de momentos de reflexão...
E assim é chegado o dia propriamente dito, geralmente
com um almoço, familiares reúnem-se, trocam abraços de Paz, presenteiam-se e
se vão felizes, desejando Boas Festas aos que encontram pelos caminhos.
Não existem muitos acreditando, que é o Papai Noel
quem compra e traz os presentes às crianças. Nem tampouco crendo ser Jesus o
presenteador de bens materiais. Ele traria, e traz, para todos que aceitarem sentimentos
e ensinamentos bons.
-É das pessoas solidárias que os mais necessitados
recebem presentes de Natal.
-É com o décimo terceiro salário que o (a) trabalhador
(a) adquire bens para sua família, nas festas de fim de ano.
-É do empresário que se ganha a cesta de alimentos para
a ceia.
-E não é maioria os que têm todos os dias do ano próprios
para realizar seus sonhos de consumo.
Lindos enfeitos de Natal tomam conta das árvores. |
Leia outros contos de Natal da Beth.
É sempre Natal
De quem é o Natal
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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