Por Elisabeth Santos
Ficou comum nas cidades, além das Academias de
Ginástica, aparelhos próprios para exercícios físicos distribuídos em espaços
públicos, educador físico pago pela administração municipal, e ainda uma
diversidade de ofertas para a população movimentar-se.
Se já era sabido que fazer uma caminhada diária faz
bem para a saúde, agora o incentivo é generalizado: crianças frequentam escolas
de ballet e de futebol; jovens escolhem práticas esportivas diversas; adultos
continuam a exercitarem-se sozinhos ou em grupos, enquanto os idosos recebem
orientação de Pilates a Fisioterapia, podendo continuar incluídos em quaisquer
outras práticas a que estejam acostumados e gostem. Só precisam mesmo manifestar
o desejo da continuidade, disporem de um tempinho, boa disciplina, muita disposição.
Ao assunto assim esplanado resta acrescentar que “Terceira Idade” abrange não
somente a faixa etária, mas habilidades e limitações. Por isso o Orientador
repete os dizeres:
_Cada qual faz o que pode!
Grupos de pessoas unidas numa atividade comum tem mais
chance de descobrirem suas outras habilidades. Não raro destacam-se: o
comunicador; o humorista; a artista dentre outros, que não são “o saradão”; “o
campeão”; outro líder; certo professor substituto! Geralmente atividades
físicas liberam algo mais, que vai gerar mais bom humor em quem tem pouco.
Se isto está ou não provado cientificamente, o
interessado em saber que trate de ir pesquisar. Uma vantagem é certa a quem põe
o físico a trabalhar: vai fazer parte da estatística da longevidade!
_ Como assim se Fulano tinha um estilo de vida tão
saudável e partiu tão cedo? - pode ser que algum insatisfeito retruque.
A resposta certa a ser ouvida neste momento poderá vir
do lado oposto:
_ Se não tivesse praticado “Educação Física” adequada...
quem sabe não tivesse alcançado a idade que alcançou.
São coisas que ninguém poderá responder com absoluta
certeza.
Não há um tempo certo para
permanecermos neste mundo, e a ninguém é dado conhecer o dia e a hora, mas
poderemos sim melhorar as condições, ou a qualidade da vida que temos.
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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