Por Elisabeth Santos
É interessante como a linguagem muda; como as denominações são renovadas; a capacidade de reinvenção faz surgir a cada dia novas/velhas maneiras de se dizer a mesmice.
A linha branca de uma casa. |
É interessante como a linguagem muda; como as denominações são renovadas; a capacidade de reinvenção faz surgir a cada dia novas/velhas maneiras de se dizer a mesmice.
E quem não está atento a essa mobilidade acaba ficando “tão por fora quanto arco de barril”.
Exemplificando falemos de “linha branca”, que é o termo usado para designar os componentes da copa, cozinha e área de serviço. Não vem ao caso, se a geladeira é azul, se o fogão é vermelho, ou a máquina de lavar roupas é preta. Estes e mais outros... pertencem à “linha branca” de uso doméstico.
A cada dia constata-se um “encompridamento” da tal linha branca: forno de micro ondas, lavadora de pratos, secadora de roupas respondem “presente” na extensa lista de chamada.
A indústria fornece, a loja oferece, o bolso padece, o cliente engrandece, o operário agradece e o consumismo... enlouquece!
Sem fim a lista das possibilidades da “linha branca”, que também segue tendências, acompanha a moda e vai ziguezagueando por outros cômodos residenciais.
--
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Leave your comments here.