Por Elisabeth Santos
Quando alguém pensou em comparecer sem
aviso prévio ou convite deram-lhe o nome de Covid19 para disfarçar a
intromissão.
- O Covid19 chegou. Tampem o rosto.
Lavem-se bem. Escondam-se em suas residências, não saiam para se aglomerarem
seja no serviço, escola, igreja ou local público onde o risco de o vírus atacar
é, e será maior!
E o álcool em gel sumiu das
prateleiras juntamente com a máscara cirúrgica descartável e outros itens. Ao
reaparecerem, com preço alterado para mais, foi um corre-corre para se adquirir
no comércio em geral.
Ninguém esperava a Covid19 ou de
qualquer outro ano. Chegou de supetão, arrasando e tem gente que ainda duvida
de seus malefícios. Há também outros que temem que o vírus tenha vindo para se
instalar definitivamente.
Os cuidados a serem tomados são tantos, e tão
minuciosos que existem populações que se veem impossibilitados de seguir a
todos. Fora estas existem outras pessoas, que se sentem moribundas com tantas
restrições na vida.
Cada qual vai dando seu jeito, buscando
alternativas para não perder o ânimo, e a esperança numa vacina eficaz, por
exemplo.
Lembrando aqui de uma minoria, que
não aceita essa solução até hoje válida para a sobrevivência da humanidade.
Em meio a tanta gente sofrendo com a
infecção, tendo que se expor ao contágio por força do trabalho, há os que
sofrem a perda de algum ente querido. É muito triste.
“Só a leve esperança em toda vida
disfarça a pena de viver mais nada...” escreveu Vicente de Carvalho que assim
finaliza o soneto: “Esta felicidade que sonhamos existe e está onde a pomos...”
Então nos resta agradecer pela nossa passagem
pela vida terrena, cada minuto do jeito que a vida nos oferece.
Amém!
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