A escrivinhadora em ação. |
Sei que não sou escritora, talvez seja uma
escrevinhadora...
Gosto de registrar na língua materna: curiosidades,
fatos, observações, sonhos e invencionices sem quaisquer outras intenções, que
não sejam da minha vontade ou necessidade. “Livre como o vento”, nem tudo que
escrevo, descrevo, subscrevo... divulgo. Nesse “tudo” estão pensamentos,
opiniões, raciocínios que faço, considerando o entorno, o momento, a
companhia...
Tenho consciência do meu estilo reticente, dos
personagens mal disfarçados, das palavras dúbias, que levam ao interpretador
certa liberdade de formar opinião. O que não quero é discutir, nem comigo
mesma, muito menos publicamente, coisas efêmeras, que vão e vem a tona a cada
milésimo de segundo.
Dúvidas? Tenho muitas. Carrego comigo o Mundo das Interrogações do tempo que estou vivendo.
É enlouquecedor!
Por isso gosto da minha vida pacata, cheia das
obrigações de cuidar de mim todos os dias, rotineiramente, até sem perceber,
cuidando dos outros e do meio em que vivo.
Sim, eu gostaria de resolver a problemática do mundo
atual! Não consigo pensar que o caminho que a humanidade tomou não tenha
retorno. Fui criada procurando e achando a “solucionática”!
Que nunca me falte, além dessas revelações que ora
faço, meu toque de bom humor!
Amém.
--
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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