junho 02, 2017

Eu sei

Por Elisabeth Santos
A escrivinhadora em ação.

Sei que não sou escritora, talvez seja uma escrevinhadora...

Gosto de registrar na língua materna: curiosidades, fatos, observações, sonhos e invencionices sem quaisquer outras intenções, que não sejam da minha vontade ou necessidade. “Livre como o vento”, nem tudo que escrevo, descrevo, subscrevo... divulgo. Nesse “tudo” estão pensamentos, opiniões, raciocínios que faço, considerando o entorno, o momento, a companhia...

Tenho consciência do meu estilo reticente, dos personagens mal disfarçados, das palavras dúbias, que levam ao interpretador certa liberdade de formar opinião. O que não quero é discutir, nem comigo mesma, muito menos publicamente, coisas efêmeras, que vão e vem a tona a cada milésimo de segundo.

Dúvidas? Tenho muitas. Carrego comigo o Mundo das Interrogações do tempo que estou vivendo.

É enlouquecedor!

Por isso gosto da minha vida pacata, cheia das obrigações de cuidar de mim todos os dias, rotineiramente, até sem perceber, cuidando dos outros e do meio em que vivo.

Sim, eu gostaria de resolver a problemática do mundo atual! Não consigo pensar que o caminho que a humanidade tomou não tenha retorno. Fui criada procurando e achando a “solucionática”!

Que nunca me falte, além dessas revelações que ora faço, meu toque de bom humor!


Amém.   



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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

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