Por Elisabeth Carvalho Santos
A sabedoria popular diz que “filho bonito tem pai”
significando a frase que sempre a origem de uma boa ideia vem acompanhada de
vários supostos autores.
A dança de “nossa” quadrilha junina tem comandos em
francês, deve ter chegado ao Brasil com os descobridores, mas antes passou
pelos salões nobres europeus e sabe-se lá onde mais. Caiu no gosto popular é a
verdade atual.
Muito difícil será afirmar quem não aprendeu uns
passos na escola regular, quem não reconhece a cadência de sua música, ou um
que desconheça que a festa é caipira!
O caipira é nosso herói que tem o devido
reconhecimento sintetizado na dança de quadrilha Junina.
É ele quem aguarda a chuva para conseguir boa
colheita, faz a ponte entre o campo e cidade, espera pacientemente a estiagem
passar, é fervoroso em suas rezas para obter bom casamento e ainda comparece às
festas na cidade trazendo fartura de produtos, animação de sobra! Não importa
se a roupa está apertada, a bota folgada no pé, ou se o chapéu de palha tem a
aba desfiada... traz no bolso as economias do mês, e muita vontade de guardar
no coração boas lembranças da sua festa!
Festa onde quentão não pode faltar para espantar o
friozinho, e até o reinventaram sem acréscimo
de álcool para que os mais velhos aproveitem seus benefícios.
E à meia noite, no terreiro enfeitado de bandeirinhas
coloridas, dança-se a quadrilha ao som da sanfona acompanhada de percussão e
vozes.
Os comandos são simples, e nem precisam de muito
ensaio: Caminho da Cidade, na ida pra festa; Caminho da Roça, ao final.
No entremeio dança-se desde o Miudinho até o mais
difícil que é o Passo do Canguru; faz-se e desfaz-se o enrodilhado Caracol;
perde-se o chapéu, mas não a cabeça... no Túnel do Amor!
Dançar quadrilha é para todo e qualquer salão, de qualquer
nível cultural ou financeiro, idades de oito a oitenta e oito (+ ou -) valendo
o “Junto e Misturado” também!
Para quem não teve muitas oportunidades de participar
das Danças de Festas Juninas, antes de chegar à Terceira Idade... Estas são as
melhores e imperdíveis, portanto!
A sabedoria popular diz que “filho bonito tem pai”
significando a frase que sempre a origem de uma boa ideia vem acompanhada de
vários supostos autores.
A dança de “nossa” quadrilha junina tem comandos em
francês, deve ter chegado ao Brasil com os descobridores, mas antes passou
pelos salões nobres europeus e sabe-se lá onde mais. Caiu no gosto popular é a
verdade atual.
Muito difícil será afirmar quem não aprendeu uns
passos na escola regular, quem não reconhece a cadência de sua música, ou um
que desconheça que a festa é caipira!
O caipira é nosso herói que tem o devido
reconhecimento sintetizado na dança de quadrilha Junina.
É ele quem aguarda a chuva para conseguir boa
colheita, faz a ponte entre o campo e cidade, espera pacientemente a estiagem
passar, é fervoroso em suas rezas para obter bom casamento e ainda comparece às
festas na cidade trazendo fartura de produtos, animação de sobra! Não importa
se a roupa está apertada, a bota folgada no pé, ou se o chapéu de palha tem a
aba desfiada... traz no bolso as economias do mês, e muita vontade de guardar
no coração boas lembranças da sua festa!
Festa onde quentão não pode faltar para espantar o
friozinho, e até o reinventaram sem acréscimo
de álcool para que os mais velhos aproveitem seus benefícios.
E à meia noite, no terreiro enfeitado de bandeirinhas
coloridas, dança-se a quadrilha ao som da sanfona acompanhada de percussão e
vozes.
Os comandos são simples, e nem precisam de muito
ensaio: Caminho da Cidade, na ida pra festa; Caminho da Roça, ao final.
No entremeio dança-se desde o Miudinho até o mais
difícil que é o Passo do Canguru; faz-se e desfaz-se o enrodilhado Caracol;
perde-se o chapéu, mas não a cabeça... no Túnel do Amor!
Dançar quadrilha é para todo e qualquer salão, de qualquer
nível cultural ou financeiro, idades de oito a oitenta e oito (+ ou -) valendo
o “Junto e Misturado” também!
Para quem não teve muitas oportunidades de participar
das Danças de Festas Juninas, antes de chegar à Terceira Idade... Estas são as
melhores e imperdíveis, portanto!
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
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