agosto 21, 2012

Micromanager, um tipo controlador na liderança.

© Medaphoto | © Olga Vasilkova | Dreamstime Stock Photos

As conversas entre gerente e subordinados são tensas? O supervisor sabe os detalhes das tarefas do departamento e todos esperam ele chegar para decidir qualquer coisa? Se nas reuniões os funcionários ficam calados sem sugerir respostas aos problemas e a moral da equipe está baixa, você encontrou um micromanager.

Micromanager é um termo americano usado para definir um chefe centralizador. Aquele que observa tudo de perto, às vezes ficando de pé, atrás e olhando sobre os ombros o que está na tela do computador do colaborador. Aliás, essa é a piada clássica com esse tipo de gerente.

Micromanagement é o comportamento de fiscalizar o funcionário, pedir para ser copiado em todos os e-mails, verificar cada etapa do processo, monitorar cada reunião, limitar autonomia, refazer ou corrigir as decisões do grupo e não dar liberdade para decisões.

Nada de confundir as situações, controlar não é o mesmo que supervisionar o treinamento de uma pessoa nova, porque isso é necessário e importante. É assim que o chefe mostra as normas, tarefas e prioridades da empresa.

Um micromanager determina tarefas desnecessárias e pede relatórios detalhados. Duvida da capacidade dos funcionários e não delega funções ou poder. Quando passa uma tarefa, ele acompanha todas as etapas a cada minuto. Um gerente controlador recebe o trabalho do funcionário, critica e refaz.

Isso porque o serviço precisa ser feito exatamente como ele quer. Seja porque ele é um perfeccionista, porque está sobre pressão por melhores resultados ou porque quer reafirmar o poder sobre os subordinados. O pensamento das pessoas é um só: “Ele não tem nada mais importante para fazer”.

Algumas desculpas comuns dessa atitude fazem parecer certo conferir o trabalho da equipe para ajudar no projeto. Ou que é ético dar bons exemplos, começando o trabalho pelo subordinado. Então nessa hora você devia perguntar: quem faz o trabalho de coordenar os projetos, as datas ou conciliar as demandas das outras gerências? Ou então, enquanto o gerente faz o trabalho do grupo, o que os outros fazem?

O rendimento da empresa cai porque funcionários limitados não têm vontade de trabalhar. Nenhum talento resiste à falta de ânimo e um funcionário não consegue fazer sozinho tudo o que uma empresa precisa.

Escrito por Isabela, publicado no blog R|R Gestão de Pessoas em novembro de 2012.

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