setembro 28, 2015

Petiscos para cachorros... e gatos


Outro dia me deparei com um livro de receitas para gatos e cachorros. Pensei que seriam comidas complicadas com ingredientes difíceis de encontrar, mas mesmo assim, dei uma chance para o tal livrinho. Uau! Me surpreendi, pois tinha muita coisa bacana e fácil de fazer. Essa receita de petiscos de fígado é uma delas.

Ingredientes:

- fígado de boi fatiado fino ou cortado em tirinhas.
- salsinha fresca ou desidratada

Modo de fazer:

Seque as fatias de fígado em papel toalha para tirar o excesso de sangue.

Coloque em uma forma untada com óleo de coco.

Tempere com a salsinha.

Deixe assando em forno baixo (160 graus) por 30 minutos.
Vire os pedaços e deixe por mais 20 minutos.

Quando esfriar corte em pedaços pequenos. Fica parecendo uma sola de sapato borrachuda.

Dura uma semana na geladeira e 3 meses se for congelado.


* Corte em pedaços pequenos e use como reforço positivo quando estiver treinando o bichano.

** O fígado ajuda os animais com intestino solto e a salsinha é ótima para animais com problemas de pedras nos rins.


Gatinho fofinho ou gato fofo, qual tipo você tem?




setembro 25, 2015

O chapéu

CESTINHA ARTESANAL CONFECCIONADA EM TAQUARAS DE BAMBU EM CAMPANHA.
NOS MESES SEM A LETRA "ERRE" SÃO CORTADOS OS BAMBUS GARANTINDO QUE AS CESTAS; AS ESTEIRAS PARA O FORRO ENTRE TELHADO E PAREDE DAS CASAS; E TAMBÉM OS BALAIOS VÃO DURAR BASTANTE TEMPO.

Sô Sizinho cavalgava por suas terras, quando ouviu um zuuuuuuuuuuuuuuum. Até que era suave, como que longínquo, mas interminável de dar medo. Desceu do cavalo num salto, e pôs-se a correr no meio das pedras que rodeavam o morro. 

Tropeçava, se arranhava, sem parar de correr. Lá envinha seguindo a trilha um enxame enooormeeee!

O cavalo Pampa passou à frente de Sô Sizinho numa galopada só. Pressentiu o perigo! Marimbondos parecem se sentir ameaçados pelos quadrúpedes ferrados, e atacam pra valer. E o zumbido daqueles incomoda os ouvidos destes.

O cavaleiro escolheu fugir pelo morro da Pedreira por saber do açude ali bem perto. 

Seu cavalo Pampa, entretanto, chegou mais rápido ao estábulo da fazenda, a uma légua, de apavorado que ficou.

Quem não chegou nunca foi o chapéu do Sô Sizinho!

Certa tarde, batendo um papo na cozinha da fazenda do seu irmão, Sizinho vê chegar... nada menos, nada mais que o seu chapéu. Na cabeça de um desconhecido, claro!

Conversa vai, conversa vem, tendo absoluta certeza da origem daquele chapéu, Sizinho resolve revelar ser o verdadeiro dono.

O cara não quis devolver.

Tinha achado.

Achado não era roubado!

Sô Sizinho já estava ficando nervoso com aquela situação inesperada.

Só argumentando sobre a origem do chapéu. Fora do seu falecido pai, e junto à herança viera de lembrança. Era único portanto. Na etiqueta da loja onde havia sido comprado, resistiam bravamente, manuscritas, as iniciais F.M.

_ Este chapéu que o senhor diz ser seu, a mim pertence, e eu estimo ele.

O chapéu era de estimação! Foi este o argumento final, convincente e vencedor para voltar ao seu legítimo dono.

E o Sô Sizinho saiu satisfeito, sentindo ter ganho o dia. Afinal ele só não teria voltado à pedreira, e na trilha percorrida na fatídica ocasião em que perdera o chapéu por... 

por causa que não o vira cair da sua cabeça, ora!


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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

setembro 23, 2015

3 ingredients American brownie, gluten and dairy free, uhu!


Found this recipe on YouTube and it worked!

Free of gluten, flour, sugar, milk, and dairy. It has only 3 ingredients, and it's very, very (believe me) easy to do it.


Ingredients:

- 4 eggs
- 7 oz of chocolate chips (300 gr), or 4 oz of chocolate 75%
- 1 teaspoon of baking powder (5 gr)

Here is a trick... If you have a beater, great, if you don't, no worries.

Using a beater, mix the whole eggs for 6 minutes. It needs to be soft and airy. While the eggs mix you can melt the chocolate in the microwave. Let's cool it down. Back to the eggs, put the baking powder in it. Keep mixing. Add the melted chocolate slowly.

If you don't have a beater... melt the chocolate first, and let cool it down. Than use a whisker to beat the egg whites (only) until a snow point. Add the baking powder, and the yolks, one by one. Keep whiskering slower to remain fluffiness. Add the melted chocolate, mixing until you see a consistent color.

Use a 8x8" (20 x 20 cm) baking pan with cooking paper, and bake for 30 minutes, 350F (180C).

Let me know if works for you too!

Serve with a banana ice cream. Recipe here.

Chocolate I've used it's Primal Chocolate.

The baking powder it this here.



Other corn free ideas here.

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DISCLAIMER
All material on this CORN FREE session is intended for reference only and should not take place of medical advice from a licensed practitioner. Please use common sense, do your own research, and consult your physician when making decisions about your health.

setembro 21, 2015

Comprando comida brasileira no mercado asiático nos Estados Unidos.

Se você é sortudo ao ponto de ter um mercado de comida brasileira na sua cidade, ótimo. Mas quando o mais próximo fica há algumas horas de carro - meu caso - o que fazer? O jeito é apelar para as prateleiras de comidas internacionais no hipermercado e torcer para encontrar alguma coisa interessante.

Ou então, se aventurar nos mercadinhos asiáticos. Detalhe importante que a gente aprende morando por aqui, chamar de asiático porque é virtualmente impossível saber de onde eles vem somente olhando para os olhos puxadinhos. Voltando, esses mercados estão espalhados por todos os cantos do país e você vai se surpreender com a familiaridade de alguns produtos e o quociente exótico de outros.

Vamos aos mais parecidos com o que encontramos no Brasil e é um pouco mais difícil de encontrar num mercado comum. Ou é muito mais caro por lá, como água de coco e arroz.

De cima para baixo em sentido horário, farinha de mandioca, leite de coco, água de coco, amido de mandioca e arroz.
Em inglês, tapioca flour, coconut milk, coconut water, tapioca starch e rice.

Em sentido horário, começando em cima à esquerda, jaca verde, coco verde, cará, manga congelada, jaca descascada e congelada, coco ralado congelado, leite de coco congelado, mandioca descascada e congelada.
Em inglês são jack fruit, young coconut, taro, mangos, shred coconut e cassava.

Pitaia que em inglês é pitaya ou dragonfruit. Vou dizer que nem estava saborosa como aquelas lá de Minas Gerais, sô.

Os famosos leite condensado e creme de leite também estavam lá.

Vale a pena comer alimentos orgânicos?


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ATENÇÃO
Todo o material escrito na seção ALERGIA tem somente a intenção de informar com referências. Você não deve de jeito algum deixar de conversar e comunicar seu médico sobre suas decisões de trocar ou parar de tomar qualquer remédio, suplemento ou começar a fazer qualquer tratamento diferente do que foi passado por ele. Por favor, use o bom senso, faça sua própria pesquisa. Consulte seus especialistas quando resolver fazer alguma substituição que afete sua vida.

setembro 18, 2015

Juro que conheci

Obra de arte da Beth

Quando menino prestava atenção na aula, fazia a tarefa de casa, e nem precisava estudar a mais. Saia correndo para brincar de bola e a mãe, ou sua irmã precisava ir buscá-lo no campinho, pois até da hora de jantar esquecia-se ali entretido com os amigos.

Era atento à natureza: aos sinais das mudanças de tempo nos desenhos das nuvens; aos animais ditos irracionais, às plantas, pedras, insetos... tudo que via ao redor.

A particularidade é que gostava bastante de escrever. Sua mãe pedia-lhe que fosse escrevendo o que ela ia ditando ao examinar geladeira, armários da cozinha, da área de serviço para fazer a lista de compras. Inda que tivesse letra esgarranchada, com boa vontade, qualquer alfabetizado leria o que o garoto escrevia.

Quando adolescente, o rapazinho parou de escrever cartas ao Papai Noel e vestiu-se de Papai Noel pela primeira vez, substituindo seu tio que desempenhava bem esse papel, mas por hora estava com dengue (não dengoso!)

Gostou da experiência!

Cismou que poderia melhorar o mundo!

Daí para frente não parou mais: na máquina de escrever ou no computador, descrevia situações calamitosas que via ao seu redor, endereçava a quem ele achava que poderia ajudar na solução do problema, e pondo a cuca para funcionar, ajeitava a situação. Ainda bem que o moço apreciava leitura, pois teve de ler muito!

Como cada problema era de uma origem diferente, perguntava, ia ver de perto, pesquisava na biblioteca e aí sim escrevia.

Caro Doutor; Reverendíssimo Vigário; Digníssimos; Sua Eminência; Meritíssimo Juiz; Vossa Alteza Real ou Excelência Reverendíssima... 

Viraram pronomes de tratamento ou reverência frequentes em seus telegramas, suas cartas ou e-mails.

As melhores respostas que o personagem dessa crônica recebeu para distribuir foram: empregos aos desempregados; tratamentos de saúde para os necessitados; estudo para os analfabetos; proteção e justiça para todos!

A pior resposta recebida, por incrível que pareça, não foi a indiferença, foi a esperança mentirosa: Ali aguardando, todo dia telefonando para lembrar a promessa, cobrando o que achava de direito, publicando e divulgando na mídia, o cidadão sentia que precisava modificar o caminho. Tinha ido às ruas, agora haveria de ir à luta!

Eu juro que reconheci!




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

setembro 16, 2015

Por que o design importa?

Por que o design importa?

DESIGN é uma palavra agrega valor, mas por que mesmo que o design é importante? Assista o vídeo da School of Life para descobrir o motivo.


Consertos e envios nos Estados Unidos.


setembro 14, 2015

E em Campanha em Minas Gerais, o que tem lá?

Cidade de Campanha, Minas gerais.

Campanha, cidadela conhecida por ser o berço do sul de Minas, um grande território na época das capitanias hereditárias guarda muitas histórias, curiosidades e lugares que aos poucos podemos citar aqui, mas hoje é dia de falar de festa!

Em 2015 foi realizada a 57ª Olimpíada Campanhense, uma tradicional festa que reúne pessoas de todas as idades e lugares para prestigiar jogos, música, artesanato local e gastronomia nos dias próximos ao feriado de 7 de Setembro.

No sentido horário. Futsal, exposição de artesanatos locais, show (Ummagumma no palco principal) e espaço da Feira das Nações cheio de pessoas a prestigiar. Fotos: Ramon Borges – Prefeitura da Campanha
Este ano os campanhenses e seus vizinhos foram presenteados com uma ótima programação musical agradável para todos os gostos, onde os destaques foram UMMAGUMMA – o melhor cover de Pink Floyd da América Latina - no dia 29 de Agosto e Nando Reis no dia 5 de Setembro. Além disso, tivemos um festival de sabores com os stands de comidas típicas da Feira das Nações dos países: Alemanha, África do Sul, França, Japão, China, Líbano, Austrália, Cuba e Brasil! Sem contar aquelas barracas de churros e bebidas onde foram a sensação do momento a famosa tequila e uma tal de pinga azul que tinha gosto de pedacinho de céu.

Pinga Azul -> a sensação do momento.

Estrutura do espaço da Feira das Nações. Fotos: Raquel C. S. Elias – Prefeitura da Campanha

Stands de comidas típicas de vários países. Fotos: Ramon Borges – Prefeitura da Campanha

Banda Ummagumma, The Brazilian Pink Floyd 

Final do Showzão de duração de cerca de 2h e meia com direito a uma palinha em família.

Para seguir a banda mineira Ummagumma e ficar de olho nos próximos shows acesse o site da banda.

Outro destaque foi a banda EverRock  formada por dois campanheses que estão morando em Sampa. Tocou de Beatles à Metallica em vocal feminino e agradou o público rock n´roll da cidade.


Para assistir um pouco do que foi a 57ª Olimpíada Campanhense clique aqui, pois o mundo é bão sebastião!



Você sabia que em Ouro Preto há um Mosteiro Budista?


Mais posts da Amanda você vê aqui.


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Amanda é estudante de Filosofia e mora em Ouro Preto – MG. Lança no mundo um olhar contemplativo e é por isso que pode trocar informações e curiosidades sobre tudo o que gosta e experimenta: ideias, arte, saúde, ética, estética, e o principal: pessoas, além de lugares e natureza.

setembro 12, 2015

Cobrando mais de 33% de imposto o governo começa a arrecadar cada vez menos!



Esse é mais um post para a série "minha gente, não vamos perder o senso da realidade", se é que tem jeito. Te convido a assistir esse vídeo sobre grandes arrecadações e pequenas receitas, tem legendas em português. Clica no CC, closed caption, botão embaixo à direita.

À direita, entende?! haha Mais um vídeo da Prager University.


Não lhe parece que alguém no governo brasileiro cabulou essa aula ou o quê?


Outros posts para você.

As grandes economias mundias, números que fazem pensar.

Sem perder a noção da realidade.

Assim funciona a democracia social nas escolas.

setembro 11, 2015

Cumprindo o dever

Obra de arte da Beth.

Uma certa professora graduada adentra a sala de aula onde alunos a esperam acomodados em carteiras e cadeiras dispostas em círculo.

Após os cumprimentos e uma oração espontânea ela dá início à atividade. Ao terminar a apresentação dos tópicos num aparelho data show, mostra uma folha de papel que tem às mãos e anuncia que lerá em voz alta aquele texto.

Alguém interrompe perguntando se não poderia xerocar e ler em casa e sair mais cedo. A professora responde que não, pois o assunto faz parte das novas normas e tem que ser debatido ali, naquele momento.

Protesto geral. Todos desejavam estudar em casa cada qual no seu computador.

A aula continua com a leitura planejada. Ao ver que alguns alunos não prestavam atenção, a regente anuncia que fará perguntas sobre o tema. Rebuliço geral: uns protestando, outros dizendo que aquela estratégia não era correta. Terminada a leitura, todos apreensivos com a arguição, voltavam a atenção à aula. A primeira pergunta ninguém soube responder. A segunda, idem. A partir da terceira é que a turma começou a acertar.

Encerrada esta etapa, uma aluna pergunta se já pode retirar-se. Um não decidido retumbou pela sala. A explicação veio em seguida: _ aqui existem normas a serem seguidas, e cada qual que trate de cumprir seu dever.

Após o estudo em grupo, ia ter início às apresentações, mas a maioria catou a bolsa, e pondo o relatório sobre a mesa da professora fez menção de sair do ambiente.

Não lhes foi permitida a saída. Com o dedo apontado para seu relógio de pulso, a chefe anunciou um sorteio de prendas para o final da aula. A turma voltou correndo, momentaneamente animada, na maior algazarra.

As apresentações foram bem feitas. O debate rendeu. Palmas foram ouvidas. E o sorteio começou.

Cada aluno pegava um papelzinho numerado e se dirigia ao centro para trocá-lo por algo embrulhado para presente. A instrução era para que abrissem todos ao mesmo tempo, sentadinhos em suas cadeiras, diante de suas mesas. Brilho nos olhos, sorriso estampado em cada rosto, e um falatório tal qual bando de maritacas em jabuticabeira carregada, era o que se via.

Comentários elogiosos, agradecimentos efusivos, abraços apertados, e até lágrimas! 

Terminou assim a última reunião do ano escolar dos professores com a coordenadora/professora daquela instituição de ensino. Qualquer semelhança com outras, pode não ser mera coincidência!

Professor é também aquele que aprende, repetimos. Alguns aprendem muitas lições... com seus alunos.




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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

setembro 09, 2015

Não use roupas brancas depois do dia do trabalho.

Dicas do Sul dos Estados Unidos

Não use roupa branca no inverno americano.
E como faz no Ano Novo? Volte à primeira frase!

  
15. Não usar roupa branca depois do Labor Day, dia do trabalho (veja o tópico 14 aqui).

Primeiro é preciso explicar que os americanos não seguem o mesmo calendário que o Brasil no que diz respeito ao Dia do Trabalho. Apesar da história do dia primeiro de maio de 1886 ter acontecido nas ruas de Chicago, o Dia do Trabalho aqui é comemorado na primeira segunda-feira do mês de setembro.

Poucos dias antes do início de setembro são boas chances de você escutar a frase: "você não deve usar roupas brancas depois do Dia do Trabalho." Não use roupas brancas entre o Labor Day (começo de setembro) e o Memorial Day (final de maio).  Algumas suposições sobre a origem dessa história você lê aqui.

Uma das explicações práticas é lá do início do século 20 (1910) quando as pessoas fugiam do calor do verão indo para a praia. Nas casas de veraneio elas haviam deixado todas as roupas claras, porque faz todo o sentido usar roupas leves nesses lugares. Por outro lado acabavam deixando o guarda-roupas repleto de peças escuras na cidade, nos centros urbanos.

Outra história conta que antes da invenção do aquecimento elétrico usava-se carvão para manter a temperatura das casas. Nesta época, somente os homens usavam camisas brancas, pois era coisas difícil de se manter limpa, já que no inverno as camisas ficavam cheias de foligem preta. Por isso, nada de roupa branca nos meses de inverno.

O esclarecimento tipo “sociedade de classes” vem do século 19 (1880) quando o uso do ferro de passar roupas elétrico foi difundido pelas casas americanas. Nesta época, as socialites decidiram criar regras para saberem rapidamente quem não fazia parte da alta sociedade. Porque as roupas amassadas eram facilmente identificadas, essas mulheres então inventaram várias regrinhas de moda com as quais identificariam quem era clásse média em ascessão.

Jaqueta masculina da Betabrand estilo espacial da Nasa.

A perspectiva fashion fala que as revistas de moda, tipo Vogue foram as que reforçaram o conceito de que roupas claras são perfeitas para o verão, mas não combinam tanto com as chuvas do outono. Eu mesma notei que nessa época chove praticamente todos os dias e ninguém vai querer ficar molhado com uma roupa branca a não ser que esteja num programa de TV que lhe pague por isso.

Hoje em dia as regras de moda são mais flexíveis, bem mais... mas como falei lá no início, neste ano de 2015 ainda é possível ouvir pessoas explicando o não uso de roupas brancas no inverno americano. Mas e se for uma super produção fashionista? Com um tecido high tech apropriado ao clima e tudo mais? Pode se justicável se for uma produção fashion ou se você for um astronauta ou artista, vai saber.

Enquanto isso, para algumas ocasiões, seja no Brasil ou nos States, ainda valem as máximas de não usar branco. Num casamento, por exemplo, a não ser que você seja a noiva. Também  nada de roupas brancas na chuva porque como dizia minha vó, “isso é dar a maior rata (gafe)”.


Role o cursor para baixo para ler outros posts sobre as tradições do sul americano aqui.

A história da camiseta


setembro 07, 2015

Você já passeou de trem?

Vagão de um trem convencional.

Se ainda não teve essa oportunidade, agarre quando aparecer, pois vale muito a pena optar por uma viagem turística assim, mesmo que pequena. Aliás, o encanto está nas pequenas coisas, nos detalhes do vagão por dentro, no estilo vintage mantido pela restauração e aquele sentimento de nostalgia ou saudade do que não viveu, nas paisagens vistas pela janela e é claro não podemos esquecer das reflexões advindas dali.

Paisagens mineiras vistas da janela do trem.

Em Minas Gerais algumas cidades contam com essa opção turística, nesse post apresento o Passeio de Trem entre duas cidades históricas superimportantes: Ouro Preto e Mariana. Promovido pela empresa Vale - responsável pela restauração e revitalização da ferrovia que liga as duas cidades, também das quatro estações do percurso, vagões e locomotiva onde foram preservadas as características originais - o passeio tem duração de uma hora e percorre 18 km seguindo o Ribeirão do Carmo, onde os trilhos nos levam para observar lindas paisagens com vales, túneis, cachoeiras, montanhas e canyons.

Estação de Mariana e Estação de Ouro Preto.

Ô trem bão dimais da conta, sô!

Quadro de horários de funcionamento do Trem da Vale em Ouro Preto e em Mariana:
Sexta-feira a domingo e feriados nacionais, das 9h às 17h
Tel: (31) 3551-7705 Ouro Preto
Tel: (31) 3557-3844 Mariana
Endereços:
Praça Cesário Alvim, s/n. - Barra - >> Ouro Preto
Praça Juscelino Kubitschek, s/n. – Centro ->> Mariana

Tabela de preços da viagem:
Vagão Convencional
Inteira: R$ 40,00 ida ou R$ 56,00 ida e volta
Meia: R$ 20,00 ida ou R$ 28,00 ida e volta.

Vagão Panorâmico
Inteira: R$ 60,00 ida ou R$ 80,00 ida e volta
Meia: R$ 30,00 ida ou R$ 40,00 ida e volta


Observações: Crianças com até 5 anos de idade não pagam, crianças de 6 a 12 anos, estudantes e adultos a partir de 60 anos pagam meia (mediante apresentação de RG ou carteira de estudante). Moradores de Ouro Preto com comprovante de residência pagam R$ 15,00 no vagão convencional para ida e R$ 21,00 para ida e volta.

Mais informações sobre esse e outros passeios você encontra aqui.




Outros posts da Amanda você vê aqui.


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Amanda é estudante de Filosofia e mora em Ouro Preto – MG. Lança no mundo um olhar contemplativo e é por isso que pode trocar informações e curiosidades sobre tudo o que gosta e experimenta: ideias, arte, saúde, ética, estética, e o principal: pessoas, além de lugares e natureza.