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outubro 28, 2019
outubro 25, 2019
Meu quadro
Por Elizabeth Maria
Resolvi pintar um quadro depois dele estar prontinho
na minha imaginação. Não quis tela quadrada para que não fosse rotulado de
quadro quadrado, e alguém confundi-lo com “careta”; igualmente não escolhi a
tela redonda para ninguém dize-lo “bem bolado”. Arrisquei a fazer algo único,
só meu, recortado de maneira criada por mim com linhas orgânicas sobressaindo
de ângulos retos, agudos, obtusos não. Na superfície nada plana, reentrâncias e
saliências, altos e baixos, sulcos e tramas. Dessa maneira, visto à distância
parecia algo reconhecível, de perto seria difícil de ser comparado
acertadamente com outra coisa existente em lugar comum.
Na minha imaginação tratava-se de um quadro muito
bonito, quase perfeita obra de arte. As cores eram as existentes no céu, vistas
por um prisma de cristal. Se estaria parecendo “colcha de retalhos” não me
importava. Queria todas as cores harmonizando-se no meu quadro! Sem exclusão de
nenhuma.
Ali pintei o que me deu vontade, gastando tintas,
desgastando pincéis, utilizando as pontas dos dedos para delimitar formas, as
costas da mão na criação dos tons de transição entre uma cor próxima de outra
tão diferente. Estive tanto tempo envolvida com tudo isso, seguindo o modelo
determinado na minha cabeça, ou buscando originalidade, até quase me perder de
mim! Quero dizer, perder o modelo da obra artística pretendida por mim, única
no mundo.
De vez em quando me sentia rica de ideias, noutras...
pobre de criatividade, mas não desejava deixar no ar, sem finalização o que
seria uma missão, ou quase. A imaginação ditava as coordenadas, mas o desejo de
extrapolar e ir além aparecia sem aviso prévio a mudar a direção traçada. Venceu a determinação de captar a
originalidade, terminar o quadro que ficou imenso, e expô-lo à apreciação de
todo o mundo.
Ouvi, li, acompanhei pela TV e “interneticamente” todos os comentários, críticas as mais
diversas. Gerei uma polêmica: aquilo não era arte e sim fantasia.
“Nada tinha a ver com nada: originalidade, estética,
academicismo, intuição, naturalidade, espiritualidade, liberdade, só vontade de
aparecer mesmo. Uma obra destinada aos seus cronometrados cinco minutos de
fama.”
Melhor ainda ficou para mim quando surpreendi os
leitores declarando-me feliz com aquele rebuliço mediático, afirmando com todas
as letras que meu objetivo foi atingido.
Viva eu! Viva tudo! Viva o Chico barrigudo!
--
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
outubro 21, 2019
Óleo CBD e as perguntas mais comuns.
Perguntas frequentes:
Marijuana e hemp são a mesma coisa?
Não.
Hemp é totalmente diferente de marijuana na sua função, cultivo e aplicação. Marijuana é amplamente conhecida e usada com fins recreacionais e medicinais. Hemp é usado numa variedade tão ampla de aplicações que a marijuana ficaria com inveja. Essas propriedades incluem suplementos para a saúde, produtos para a pele, fios para tecidos e acessórios.
Marijuana contém muitos químicos que a tornam uma planta totalmente diferente do hemp. O ternepes, por exemplo dá um sabor característico, a clorofila que faz as folhas serem verdes e o mais importante desse químico é o canabinóide.
Por onde começar?
* Canabinóide, particularmente o CBD, demonstra ter uma curva tipo sino em termos de dose e resposta; por isso é importantíssimo que você vá aumentando a dose aos poucos até o melhor para você, sem passar dos limites.
* Para encontrar a sua dose ótima, pare de usar todos os outros produtos por 2 dias antes de começar um outro produto com canabinoide. Passar da dose ideal faz você perder os benefícios do óleo.
* Muitas pessoas preferem usar o CBD 2 horas antes de dormir. Comece com 10-15 mg de princípio ativo uma vez por dia, aumente a dose a cada 2-3 dias lentamente para determinar com precisão qual a sua dose ideal.
- Por exemplo, use 10 mg uma vez por dia por 2 dias, aumente para 10 mg 2 vezes por 2 dias.
- Continue aumentando a dose depois de alguns dias.
- Quando atingir o ideal, ou seja, quando os benefícios não aumentam, ou eles diminuem, pare e volte a dose anterior. Esse é o ponto alto da sua curva de sino, curva de Gauss.
O que é o canabinóide?
É um químico que dá à planta canabis suas propriedades medicinais e recreacionais. Dentre os 113 tipos de canabinóides produzidos, THC e CBD são os mais prevalentes e os mais conhecidos até o momento. THC é conhecido pelas propriedades psicoativas e a razão de você se sentir "alto" depois de usar marijuana, maconha, canabis. CBD é um canabinóide não psicoativo e na verdade age contrabalanceando o efeito psicoativo da marijuana. CBD também tem outros vários efeitos como anti-inflamatório, e neuro protetor. Sejam produzidos pela planta ou pelo corpo, esses princípios naturais interagem com o sistema endocanabinóide.
O que é o sistema endocanabinóide?
Ele é um conjunto de células receptoras e suas moléculas correlacionadas. Você pode ver essas células receptoras como pequenas fechaduras na superfície das células. As chaves dessas fechaduras são chamadas endocanabinóides. Cada vez que um receptor endocanabinóide diferente se une a uma célula essa célula solta uma mensagem para uma outra célula específica. Existem 2 tipos de receptores, o CB1 e o CB2. O CB1 é encontrado basicamente no cérebro e é responsável pelo efeito psicoativo da marijuana. Cada vez que um endocanabinóide se liga a uma célula, ele manda uma mensagem direcionando uma célula, ou seja, falando para seguir uma direção.
Eu vou ficar doidão com o hemp?
Não.
Mesmo havendo um número grande de canabinóides conhecidos (113 no mínimo) a cannabis é sabida por 2 ingredientes ativos. THC e CBD. THC é o único que tem o componente psicoativo. É o único que pode te deixar "alto", doidão, chapado.
O que é o sistema endocanabinóide?
Ele é um conjunto de células receptoras e suas moléculas correlacionadas. Você pode ver essas células receptoras como pequenas fechaduras na superfície das células. As chaves dessas fechaduras são chamadas endocanabinóides. Cada vez que um receptor endocanabinóide diferente se une a uma célula essa célula solta uma mensagem para uma outra célula específica. Existem 2 tipos de receptores, o CB1 e o CB2. O CB1 é encontrado basicamente no cérebro e é responsável pelo efeito psicoativo da marijuana. Cada vez que um endocanabinóide se liga a uma célula, ele manda uma mensagem direcionando uma célula, ou seja, falando para seguir uma direção.
Eu vou ficar doidão com o hemp?
Não.
Mesmo havendo um número grande de canabinóides conhecidos (113 no mínimo) a cannabis é sabida por 2 ingredientes ativos. THC e CBD. THC é o único que tem o componente psicoativo. É o único que pode te deixar "alto", doidão, chapado.
outubro 18, 2019
Salvadora dos passarinhos
Por Elisabeth Santos
Eu, salvadora dos animaizinhos que vem até mim pedir socorro, tive algo inédito diante dos meus olhos hoje. A pombinha andava devagar pelo meu jardim. Observando-a melhor vi umas bolotas presas aos seus pés.
Eu, salvadora dos animaizinhos que vem até mim pedir socorro, tive algo inédito diante dos meus olhos hoje. A pombinha andava devagar pelo meu jardim. Observando-a melhor vi umas bolotas presas aos seus pés.
_ O que seria aquilo meu Deus? Bolhas d'água de suas peregrinações?
Que nada! pedrinhas presas com barbante. Descobri quando peguei a bichinha com um pano que estava ao meu alcance, e ela nem ofereceu resistência.
_ Como aquilo foi prender seus pés? Um dos dedos já estava sem circulação , então com a tesoura e muito cuidado, para não ferir mais ainda a patinha da ave, fui picotando barbante e ouvindo as pedrinhas cairem sobre a mesa. Na foto é possível ver as argolinhas das voltas da "armadilha". A pombinha entrou numa enrascada! Provavelmente as pedrinhas acabaram grudando com outro material que poderiam ser titicas.
Lavei e desinfetei os instrumentos usados no salvamento. Ofereci alimento e água para a paciente "paciente", e findada minha missão deixei-em paz, para continuar a levar a ideia de paz a todos.
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
outubro 15, 2019
Assombradas, o livro digital da Beth
Existem assombros de vários tipos. Quem nunca ouviu um caso de assombração, aqui encontra quatro histórias com personagens e ambientes conhecidos de todos nós. Os contos descritos no mais novo livro da Beth são casos fictícios que falam dessa tendência atual de se abordar episódios por diferentes espectros.
Clique aqui para ler o livro da Beth, é baratinho!
⭐️ ⭐️ ⭐️ ⭐️ ⭐️
Os textos da Elisabeth são cheios de surpresas! Nada assustadoras como casas assombradas que vivem no fundo da nossa imaginação de criança, mas igualmente fascinantes ao leitor em busca de um bom sobressalto. Sabe aquele chacoalhar de lucidez que nós pega de repente? Foi o que senti ao final do último conto.
Recomendo!!
***
- File Size: 1871 KB
- Print Length: 16 pages
- Publisher: Elisabeth Maria Marques Carvalho Santos (October 13, 2019)
- Publication Date: October 13, 2019
- Sold by: Amazon Digital Services LLC
- Language: Portuguese
- ASIN: B07Z2ZS4X5
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
outubro 14, 2019
Dieta cetogênica, keto diet
outubro 11, 2019
Bons filmes
Por Elisabeth Santos
Para mim são considerados filmes bons: os bem feitos,
que prendem minha atenção do começo ao fim, e se possível, que me acrescentem
algo, podendo ser no campo do conhecimento, do sentir ou de despertar
curiosidade.
Então estava eu zapeando na TV e encontrei um filme já
iniciado, e era “Diamante de Sangue”. Fixei naquele canal, pois ali estavam as
perguntas e respostas para uma questão discutida no dia anterior com amigos
sobre a situação do imenso número de refugiados saindo de seus lares.
Ouvir sobre o assunto é uma coisa, saber das
motivações é outra, enxergar, mesmo que num filme, os lances de um conflito
contados através de histórias de seres humanos que viram suas vidas
transformadas em tristeza sem fim... É chocante!
No continente africano um homem comum pode estar
perplexo diante da seguinte pergunta:
_ Como pode acontecer de algumas tribos estarem
perseguindo com todo tipo de crueldade seus semelhantes, amigos, vizinhos,
irmãos? Toda gente criada unida a enfrentar dificuldades comuns estarem no
presente se digladiando em troca de supostas riquezas, que até então pouco
significaram para elas? Estariam atrás de promessas de uma vida melhor? Como
esquecer, da noite para o dia, tudo que foram e representaram na comunidade
onde estão acostumados? E sem saber se será mais fácil, ou difícil de tudo que
adquiriram através de seus costumes e tradições, lançarem-se à sorte pelas
palavras e valores culturais nunca dantes conhecidos?
Cobriu-se de conflito mais um continente!
Alguém conjeturando que melhor uma luta por diamantes
do que uma guerra por petróleo, ora veja! Mas quem está hoje na conquista pelo
petróleo no subsolo alheio, poderá mais adiante interessar-se por florestas,
mananciais de água, espécies de insetos que se transformarão em alimentos
necessários à sobrevivência da raça humana, e infindáveis outras novas descobertas
para a continuidade.
Continuidade do que mesmo?
Se fosse da vida pela vida em si... Tudo bem!
Como se trata da ambição sem fim... Tudo mal!
Volto ao filme “Diamante de Sangue” e minhas
conclusões: num movimento circular corre o interessado em ficar poderoso, ao
encalço de quem é o novo rico, que persegue aquele que tem a preciosa pedra,
que vê nela sua própria sobrevivência e a de toda sua família.
Uns querendo dominar os outros, se esquecem de seus
valores, dignidade, essência divina e causam conflitos inúteis. Dominados
revoltando-se tentam se organizarem formando a resistência tão cruel quanto. O
resto do mundo assistindo impotente, pois as ajudas às causas humanitárias são
desviadas ou destruídas no trajeto; são vendidas, trocadas por armas, quando
chegam ao destino. Além disso, num território onde prevalece a lei do mais
forte, ninguém tem certeza de que lado o tido como companheiro, neste exato momento,
estará no minuto seguinte. Ele vai ao encontro de uma pedra preciosa porque é
rara. Se estourarem o cofre forte onde esconderam milhões delas, e as colocarem
circulando no mercado das preciosas... Certamente que não valerão mais o
estimado no momento. Assim sendo a chance de alguém ganhar muito acaba. Quando
olhar em volta, observar a destruição, verá que ninguém ali ganhou. São todos
perdedores.
Então numa viagem de volta, tendo bem protegido no
fundo da bolsa o diamante sanguíneo do tamanho de um ovo de pássaro, ouvindo a
recusa do provável negociante a compra-lo... Tenta o suicídio. Não consegue
tirar sua vida, pois há muito já não a tem.
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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".
outubro 07, 2019
outubro 04, 2019
Liberdade
Por Elisabeth Santos
Paisagem mineira. Libertas quae sera tamen. |
Nascemos livres e amamos nossa liberdade. A escravidão
nos espia o tempo todo e a gente tenta resistir. Hoje somos escravos do
consumismo que nos consome. Ontem, submetidos à luta pela sobrevivência num
mundo hostil. Amanhã... nenhum de nós poderá afirmar ao certo.
Muitas conjeturas, hipóteses, estatísticas, suposições
enfim. De repente a surpresa de algo a atravessar a História, muito além da
imaginação de cada um, e de todos os povos. Tínhamos que evoluir, mas estamos
tendo oportunidade de ver o contrário acontecendo.
Nosso planeta oferecia espaço para todos terem como
viver sem disputar riquezas de outros. Agora os povos saem de suas terras,
invadidas e exploradas, para a incerteza total. Arriscam-se para terem uma vida
supostamente melhor, fugirem da escravidão, livrarem-se da miséria imposta por
governantes sem consciência. Muitas vezes caem em outros tipos da mesmice. Como
são flexíveis, maleáveis, em seus desejos, ganham em algum detalhe próprio da
sua personalidade, sempre única em cada ser humano.
***
É tanta coisa absurda acontecendo, que eu, tentando
escrever o tema surgido em minha mente sobre “Liberdade” estou prestes a
desanimar e desistir por aqui, quinto parágrafo.
Não tenho vontade de desesperançar quem quer que seja.
O tema é rico e posso escolher apenas um lado. Mas, uma dificuldade já
encontrei:
_ Reconhecer-me “enxergadora” de múltiplos pontos de vista
que ficam a cutucar-me sem trégua para um debate comigo mesma, com bem
possíveis e prováveis contradições! Sigo em frente, sem adiamentos portanto, e
seja o que Deus quiser.
***
Quando tentamos concluir que cada povo deveria ter
liberdade em viver sem interferência de outras culturas para ser mais livre,
estaríamos sugerindo um isolamento forçado.
Quando satisfizemos o desejo de sair a matar nossa
curiosidade natural de conhecer outras civilizações deveríamos ter ido só com
este intuito.
Sem essa de mostrarmo-nos superiores a subjugar seres
semelhantes! Aí detectamos a primeira falha humana. Sempre existiu a ambição de
uns mostrarem-se donos de outros. A História é quem afirma!
Aliás, aqui aparece a seguinte reflexão:
_ Se o
querer dominar o outro faz parte da natureza humana isto seria uma escravidão
de nascença? O que, ou quem poderia modificar a tal natureza a ponto de fazê-la
enxergar o semelhante como digno da liberdade que supõe ter?
Um emaranhado de outras respostas surge: uns dizem que
o lado espiritual intrínseco ao humano vai solucionar a questão; outros afirmam
que será a busca pela Sabedoria; há quem creia “Só o amor liberta!”, e também
quem jure “Liberdade total não existe!”...
Somos livres para pensarmos o que quisermos, nem todos
para manifestarem seu ideal, contudo, no mundo em que estamos há espaço para o
debate sobre o assunto, solucionável pela vontade unida de quem quiser e puder.
Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".