janeiro 31, 2014

Se meu Volks falasse...

O dia que em que a filha mais velha decidiu
que ia dirigir o Fusquinha do papai.
Haveria de contar muitos causos:

- Do dia em que a mamãe colocou uma bandeja de doce para secar ao sol, sobre seu teto, e o papai saiu dirigindo o fusca sem observar o que estava carregando.

- Da primeira viagem (em estrada de terra) em que o pneu murchou e a câmara de ar tinha treze furos e era impossível outro remendo.

- Da noite em que atropelou um cachorro e o estrago foi tão grande que parecia o fusca ter batido num boi.

- De quando nasceu o primeiro neném da família e o fusquinha arriava a traseira com tanta tralha a transportar.

- Da vez que pegando água mineral com gás, da fonte natural, os garrafões no porta-malas fizeram as rolhas saltarem molhando tudo o mais.

- Da tarde a levar o pessoal num passeio à fazenda quando os cães ali de guarda não deixaram as visitas nem baixarem os vidros, quanto mais... saírem do veículo.

- Do primeiro (e último) carona pego ao acaso na estrada que, ao passar mal... lançou vômito nas costas de alguém.

- Da difícil manobra da vovó a se alojar no banco traseiro, pois no banco dianteiro haveria de ir a bisa.

- Do tantão de presentes que iam saindo daquele carro na noite de natal.

- Das muitas lágrimas de seus quatro proprietários na venda do Volks.

- Da saudade que deixou pra trás junto com a poeira à beira do caminho.


Felizmente sentimento que durou só até a aquisição de um carro maior. Afinal o crescimento rápido da família exigia mais espaço.



Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

janeiro 30, 2014

Palhaçada do dia, só para aliviar.


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Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.

The Role of Vaccines



Rob Schneider speaks out against vaccines here.



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Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.

janeiro 29, 2014

Ser mãe de menino

Auto-retrato de um menino adorável que gosta muito de ler.
Desde que meu filho nasceu me deparo com um universo mágico, cheio de sonoplastia, onomatopéias como a dos balões das histórias em quadrinho (tum, soc, pow). O universo infantil masculino é de uma peculiaridade que para mim nem é questão apenas de gênero (masculino ou feminino), mas de sensibilidade. Me permitir entrar em um mundo mais divertido. Como diz meu marido: _Tudo com muita emoção.

As nuvens se transformam em heróis montados em dragões, jacarés e tubarões famintos, piratas destemidos e robôs. Sabonetes comprados em outro país foram identificados rapidamente como pecinhas de Lego - e não é que parece mesmo? As peraltices e gestos de criança ganham sonoplastia e gargalhadas ímpares!

Ser mãe de menino, vinda de um universo quase totalmente feminino é um presente que agradeço todos os dias. Me divirto também. Enriqueci o meu vocabulário: sabre de luz, poder de fogo, poder de gelo, poder de turbo e outros mais. Passei a adorar o Cascão e o Cebolinha! Ampliei meus conhecimentos de super-heróis: Indiana Jones, Kogama, Naruto, Lego Marvel, Angry Birds e “forçosamente” me vi diante de toda uma parafernália eletrônica Tablet, celular de dedo (smartphone) e Xbox 360. Coisas que se eu pudesse, viveria tranquilamente sem. E para quem só entrava numa Lan House para ler e-mails, agora entra para poder satisfazer a vontade de um menino encantado pela alta tecnologia. Fico esperando sentada, literalmente enquanto ele se realiza sendo super-herói por alguns minutos.

Passei a fazer coisas que jamais me imaginei fazendo quando fosse adulta: virei tourinho, brinquei de lutinha em câmera lenta onde a gente simula um soco e é muito engraçado. Fiz guerrinha de balões de água, luta com almofadas escondendo atrás do sofá, uma brincadeira que ganhou o nome de Reino do Castelo. A vida ganhou mais leveza, mais essência, novos sabores, novas cores, novas sensações, objetividade e originalidade!

I LOVE MY LITTLE BOY!


Mais sobre a vida de mãe aqui:

Agora você pode ir trabalhar sem culpa, mãe.
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Andréa é formada em Pedagogia e especializada em Psicopedagogia. Ela educa um desses meninos da geração milênio que faz perguntas desconcertantes a todo o momento. Há 12 anos tenta fazer um trabalho transformador no ensino público. Ganhou concursos de poesias e redação quando ainda fantasiava sobre um mundo onde alunos pedem por favor para sair da sala.

Future of Nutrition


You must check the Future of Nutrition webinar, not just because you want to eat better, be vegan, be paleo, so and so. But because right now this food/nutrition subject it's sooo trendy as technology was years ago. Check their Facebook Fanpage

This is what I've learned so far.


"There is no ONE good diet for everybody in every place in the world.
We are unique and our diet must be specif for our body and demands."
Marc David


"If you are hit by a car, you'll need a traditional doctor,
but if you have a chronic disease the same doctor won't help you.
Because the traditional medicine doesn't know how treat you, or what causes the diseases. This is why they will calm down your symptoms with pills."
Dr. Natasha Campbell-McBride


"Some people don't need more exercise, or more food.
They need more sleeping, and less food."
Matt Stone


"Eating organic is not just about nutrition. It's also about not poisoning the environment, it's about soil health, saving the bee population, and more.
Laura Klein


"If you tell me you want to climb the mountain Kilimanjaro. I'll need to look not just your nutritional status, but your nutritional status relatively to the demands and training for successively climbing Kilimanjaro."
Paul Chek 



Why we say a big "YES" when a doctor give us a new powerful drug,
but we say "oh... ok... sure..." when the doctor say "let's change your diet"?
Marc David





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Isabela: Brazilian, designer, works with automotive fabrics in the US. She did psychology college as well and had enjoyed a lot. She is living abroad for while, maybe because this she likes trends, cultures and behaviors.
DISCLAIMER
All material on this CORN FREE session is intended for reference only and should not take place of medical advice from a license practitioner. Please use common sense, do your own research, and consult your physician when making decisions about your health.

janeiro 28, 2014

Jovens só vão comprar carros com motor elétrico.

Carro conceito esportivo da Kia lançado no Salão de Detroit este mês.

Ano passado depois de longa pesquisa entre os jovens americanos entenderam que a Geração Y não se interessa por dirigir carro. Eu falei disso nesse post aqui. Pois não é que um novo estudo foi feito? Afinal de contas, por aqui eles procurar respostas até encontrar. Sobre o comportamento desse público, eles viram que: não é bem assim.

A compra de carros para esse pessoal está ligada a específicos fatores, ou seriam valores? Eles até querem comprar um carro... preste atenção que de fato não estão desesperados para ter um carro, não Senhor, mas pensam em ter um, se...

SE esse veículo tiver tecnologia de ponta e for ecológico.

E vai me dizer que não faz sentido? Desde de antes de entrar na escola eles escutam palavras como ambiente, cuidar do planeta, aquecimento global, ecologia, reciclagem, sustentabilidade, etc e o mundo cibernético faz parte da vida deles. Não podia ser diferente. Eu costumo dizer que essa geração nasceu com dois chips instalados, ecologia e tecnologia.

Então por que não estão comprando? O preço, dizem eles. (Não estamos falando do Brasil, onde os híbridos custam... peraí que vou fazer umas contas: Toyota Prius básico no Brasil 120 mil reais, Toyota Prius básico nos Estados Unidos no dólar de hoje são 58 mil reais.) Mas vale lembrar que esta é uma geração que sofre para encontrar emprego. Sendo assim, melhor usar o transporte público até conseguir comprar algo que coincide com os princípios aprendidos, certo?

A pesquisa ainda aponta que mais de 60% planejam comprar um carro apropriado, com todas as funções de entretenimento disponíveis e elétrico. Mais de 50% deles pretende dirigir um carro elétrico em poucos anos. E foi bem ai que algumas marcas perderam a respiração, pois nem todas tem modelos elétricos. Ops! Estamos falando de 80 milhões de consumidores.

No final das contas, podemos dizer que ainda há esperança para a indústria automobilística. Pelo menos para aquela que fez o dever de casa direitinho.


Pode gostar de ler:

Quais as tendências influenciam os carros do futuro?

Geração Y e a compra de carros novos nos Estados Unidos.




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Isabela: designer, especialista em tecidos automotivos, estudou psicologia clínica, trabalha inclusive com análise de tendências de design e comportamento humano. Está morando fora do país, por isso gosta de compartilhar as coisas interessantes que encontra pelo caminho.

Brazil leads production for both precious and semi-precious stones.

Curious and fun facts about Brazil

#4

Brazil is world’s leading source of both precious and semi-precious stones.


The state of Minas Gerais is larger as France and famous for its abundance of gorgeous Emeralds, Aquamarines, Topazes and other beautiful gems. As the name suggests, Minas Gerais (meaning general mines) it's historically known for its natural resources. It's also the largest producer for coffee in Brazil, but we can write about it another day.

Some precious stones, as the imperial Topaz from Ouro Preto city are found only in 5 places in the world, 3 of them are in Brazil. It's a rare stone in yellow, "peach", pink (rare, if natural) or pink-orange, and it can fade on sunlight if it's expose for an extended period of time. The Precious Stone Amsterdam Sauer Museum in Rio de Janeiro has them, as well a 150 pounds (68 Kg) Topaz.


The Lindsay Uncut Topaz (Left),The American Golden Topaz (Center),
and the Freeman Uncut Topaz (Right).

In Washington D.C., at the Smithsonian Museum there is an enormous yellow Topaz on display. Sized at 23,000 carats, almost 10 pounds (4,5 Kg) it's the largest gemstone that has been found in Minas Gerais to date. It's not at all uncommon for two hundred pound masses of the gemstone to be mined in Brazil, and several other locations where the greatest amounts of Topaz are found.



The huge stone on the Portuguese crown was regarded as a Diamond for years. Called Braganza Diamond, the nearest white gemstone was discovered in the 18th century (again) in Minas Gerais. The 1680 carats' crystal ended up being a rare colorless imperial Topaz, or maybe a Citrine, who knows... It's almost impossible to tell Topaz from the cheaper Citrine with the naked eye. And guess what, this "diamond" was never saw by a specialist.


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janeiro 27, 2014

Agora você pode ir trabalhar sem culpa, mãe.



Se você ainda perguntava se mães que trabalham fora fazem as crianças sofrerem mais... A resposta é, não faz a mínima diferença. Essa é a resposta do National Bureau of Economic Research que concluiu um estudo com 135 mil crianças desde o nascimento até o ensino médio.

Os autores da pesquisa na Dinamarca dizem que mães que trabalham fora tem mais suporte na vida em geral e por isso elas são emocionamente mais estáveis. Nos Estados Unidos, em 1969, 44% das mulheres não trabalhavam fora e em 2009, 26%. No Brasil, no mesmo ano (2009) pouco mais que 10% das mulheres eram donas de casa.

Alguns estudos falam da diferença que faz para a criança quando a mulher fica em casa no primeiro ano da vida do bebê. A partir dessa idade, o benefício é o mesmo, ou seja, não há distinção para eles. A diferença está na qualidade do relacionamento geral de todos os integrantes da família e não no tempo total que eles passam juntos. Um bom convívio familiar afeta positivamente o desenvolvimento e o desempenho escolar.

Lembre-se que conviver com alguém não é se ver 5 minutos por dia, ainda que estes sejam belos encontros.


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That matrix moment... food allergy.

And... corn in EVERYTHING!!

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janeiro 26, 2014

Histórias do marketing americano e post-it.

Americanos tem um marketing tão bom que conseguem a façanha de um produto se transformar em marca e depois em lojas inteiras. Falei sobre isso no post sobre a loja M&M em NY. Agora a Post-it, que é outra história interessante desse tipo de marketing fez esse relógio lembrete. Charmoso e super a cara de quem já não se lembra o lanche que ia pedir na cafeteria é esse produto vintage que a marca acabou de lançar.


O post-it, para quem não sabe da história, é um clássico nos conceitos de projeto de produto (conceito avançado + paciência + persistência). A história é mais ou menos assim. Em 1968, um engenheiro de criação da 3M que trabalhava num projeto de invenção de uma super cola. Ele acabou desenvolvendo uma cola de baixa aderência. Para falar um português claro, ela não era mesmo muito boa. Fixava, mas não o suficiente para segurar coisa alguma.

Num dia ensolarado do ano de 1974 um colega desse cientista teve a ideia de usar o produto para marcar os hinos dominicais. Ele usava pequenos pedaços de papel que caiam ao virar a folha e os outros adesivos grudentos estragavam permanentemente os papéis.

Então ele precisava de um produto que indicasse a página, mas que saísse sem deixar resíduos, ou seja, algo temporário. Sim, essa era a real virtude da cola que fixava, mas saia com facilidade. Assim foi criado o post-it.

No início de 1980 o post-it foi lançado, mas não houve aceitação nos Estados Unidos nem Europa ou Canadá. Era um tanto supérfulo para a época pensaram os criadores. Em 2003 a 3M modificou e relançou o produto como um bloquinho de notas amarelo. Por quê amarelo? Porque era a cor dos papéis usada nos teste do laboratório, só isso.




Escrever bilhetinho na mão? Nunca mais!

Outra ideia legal de post-it? Post-it ou folha?

Mais sobre projeto de produto?

Analisando a inovação corporativa, livro.

China, produção e criatividade.



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Why my test for gluten sensitivity is negative?

GLUTEN GRAINS

This video explains why some people have negative blood tests for gluten. Go to The Dr. com to learn more about it. Speaking Dr. Tom O'Bryan.



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janeiro 25, 2014

Os professores brasileiros estão bem calejados, obrigado.

© Photoeuphoria | Dreamstime Stock Photos

Esta semana recebi um desabafo de um professor que trabalha no Brasil e lê o blog com frequência. Transcrevo o comentário e deixo para vocês a reflexão. Qualquer comentário que eu faça pode desviar o pensamento para o lado utópico de quem não trabalha na área educacional.


"Olá Isabela,


Segue um desabafo de um profissional da Educação no Brasil. Ontem fui conhecer a nova escola na qual irei trabalhar em 2014. Chegando lá, encontrei o vice-diretor em uma claustrofóbica sala no fundo do corredor. Entrei na sala e me apresentei dizendo que havia mudado para a escola dele. Foi quando ele olhou para mim e perguntou:

_Quanto tempo você tem de estrada, professor?


_Tenho seis anos de trabalho numa escola técnica e outros e 5 em uma escola de ensino médio. Sem contar pouco tempo em escolas menores. - respondi.


Aí ele olhou bem no fundo dos meus olhos e balançando a cabeça positivamente me disse:


_Ah, então você já está bem calejado. - dando risada.


Eu não me aguentei. Comecei a rir também, mas foi de medo! Que país é esse que ao invés de me dizer: "Seja bem-vindo, vejo que você tem bastante experiência." Agora no Brasil valorizamos os calos que a pessoa desenvolveu com os socos e pontapés que recebeu. Porque de fato é assim hoje.


Por essa e por outras, digo e repito:


_A educação vai muito mal obrigada ou, a educação vai muito mal, obrigado.


Queremos uma educação melhor para nossos filhos mas acabamos sendo vencidos pelo cansaço, ou melhor pela dor dos calos."




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How I feel at the food court? Just like him...



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janeiro 24, 2014

O ovelha negra

Levava uma vida sossegada.

Ou pêlu menus nus trinque: di cada coisa nu seus lugá, e cada lugá na suas coisa.

Gostava de sombra e água fresca.

_ E dus meu burrico à sombra tamém.

Meu Deus! Quanto tempo eu passei sem saber... Uh! Uh!

_ Qui síria capaiz di mudá u rúmu dus treim, mas num pudia dexá di sê eu.

Foi quando meu pai me disse :

_ Vem cá aprendê matá pôrcu, fazê linguiça, churiçu, i banha. Lavá tripa n’água corrênti du riáchu. 

Vem vê cumué fáci cumê bem, icunumizá, inda ganhá dinhêro vendênu u qui sobra. E eu:

_Num quéru sabê di matá pôrcu não meu pai.

... Filho, você é o ovelha negra da família!

_ Xiii... apelô! – imbóra u sústu preguntei purquê. - Afiná das conta inda num sei u mutívu di falá tam már dum bichim tam mansinho... Só pruquê é diferênti, siô?

Agora é hora de você assumir. Uh! Uh! E sumir! ...

_ Ingurinha mêmu eu tava pirdídu nus meu pensamêntu. Agora é meus pensamêntu qui sumíru túdu inguar num ridimúnhu. To quaz distrambeiádu siô! Pirdi u rúmu i num sei mais si é prêu assumi as tarefa di matá piru, frângu, pôrcu i ovêia di quaqué cor, ou chegô a veiz dêu sumi nu roçádu...

Não vale a pena esperar.

_ Ah váli sim! Cumé qui num váli? Vô pidi uma ispricação bêim pidída. Aí sim póssu sumi...

Tire isso da cabeça.

_ Tíru não pruquê num fui eu qui puis.

E ponha o resto no lugar. Ah! Ah! Ah!

_ As inxada, arádu, machádu ... ‘ta bão. Faca di matá capádu... sei não. – e levantou o chapéu de palha com dois dedos, coçando a cabeça com outro dedo... da mesma mão.

Não adianta chamar, quando alguém está perdido, procurando se encontrar.

_ Pirdídu eu meu pai? Trabaiându di sór a sór? Tô não! Sei múintu bem u qui quéru i u qui num quéru. Importa mi lá si trabáio múintu cá na lavoura. Eu num quéru é matá criação di jêitu ninhum. 

Sô vegetariano! Nada di sê “o ovêia preta”! Sô sim “o ovêia verdi da famía”.

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Elisabeth Carvalho Santos desde alfabetizada lê tudo que aparece à sua volta. Depois de aposentada professora (não de Português) resolveu escrever. Colabora com o jornalzinho da família, participa de concurso cultural e coleciona seus textos para publicar oportunamente. Os assuntos brotam de suas observações, das conversas com amigos e são temperados com pitadas de imaginação e bom humor. Costuma afirmar que "escrever é um trabalho prazeroso e/ou um lazer trabalhoso que todo alfabetizado deveria experimentar algum dia".

janeiro 23, 2014

Comportamento passivo-agressivo por Felipe Pondé


Referência: As sombras do Humano - Café Filosófico ou assista completo aqui.

Leia mais sobre uma passivo-agressivo aqui.

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Another choice for your morning tea.

Ingredients: organic tea twigs, stems, and leaves.

Choice is literally a good choice for your morning tea besides the original green tea. This brand is in a post here, you'll see one chart explaining more about organic tea and pesticides. Choice is there as an acceptable option except for the bag, where you'll see a question mark.

It has a strong nutty flavor and it's made of Camellia sinensis. The same specie that makes white teayellow teagreen teaoolongpu-erh tea and black tea, but differently processed to attain different levels of oxidationKukicha or twig tea is unique and naturally very low in caffeine without any decaffeinate industrial process.

Choice Organic Teas
Twig Tea
Twig Kukicha
Toasted Japanese Twig Tea
16 tea bags net wt 1.1oz/32g
USDA Organic

Perfect balanced tea
Since 1989, our mission has been to improve the world one cup of tea at a time. As the first exclusively organic tea crafter in the United States, and later, the first to offer Fair Trade Certified tea, we craft the world's finest teas with conversation of the planet and its creatures in mind. Let's chat over a cuppa.
For more information about Fair Trade Certified products visit this site here.

Savor every moment
There's so much good in a cup of tea. Ir clears our mind and boosts our spirits. Tea brings us closer to friends and family looking to share the day's stories and it connects us to all those around the globe who cherish this timeless ritual. Whether it's a hearty mug that gets your morning started, or a relaxing cup that helps you unwind and reflect on your day, we thank you for enjoying Choice Organic Teas.

Purifying
Restore your inner harmony with this delicious, traditional Japanese cup made from tea twigs and stems. They're carefully aged and slowly toasted to create a full-bodied taste that's slightly creamy with sweet, nutty undertones. Naturally low in  caffeine, this purifying tea may be enjoyed any time of day.

Brewing Instructions
Boil fresh water, steep tea bag in 8 oz water for 4-5 minutes and enjoy.

Iced tea is easy!

Just brew double strength.

Responsible, earth-friendly tea
This box and its contents are fully biodegradable. We use unbleached, natural fiber tea bags, paper envelopes and 100% recycled paper board.
We buy wind power to offset all of our electricity use.

NON-GMO Project Verified
Wind Power
Kosher
USDA Organic

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janeiro 22, 2014

Tendências em alimentos, sementes suicídas, transgênicos e o pessoal banindo todos eles.


De repente, um tal país em desenvolvimento, praticamente agrícola queria aprovar as sementes suicídas. Proposto por partidos sociais ou do povo foram barrados por movimentos e entidades também sociais e do povo (de verdade) que entenderam o significado da palavra suicída. Sementes que brotam uma vez e geram plantas que não germinam. Isso foi lá em Outubro de 2013 (leia aqui).

Como numa história do Visconde de Sabugosa, uma tal Maria Emília Pacheco (leia aqui) movimentou seus amigos do bloco da Segurança Alimentar - Consea para serem contrários à proposta. Meus sinceros PARABÉNS para ela e seus colegas. Emília sempre foi mais esperta que todos do Sítio e fazia conexão entre coisas que ninguém via.

Ela ainda avisou "precisamos continuar mantendo a mobilização, pois a retomada da proposta no Congresso também põe em risco a Moratória Internacional da Convenção da Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é parte." Qualquer tentativa nesse sentido é fechar os olhos para o óbvio. Um país não industrial ou agrícola não pode deixar que seus agricultores fiquem dependentes de países que controlam as sementes. 


Já não nos bastam os transgênicos? Estes que vieram para acabar com a fome do mundo, garantindo maior produtividade sem usar pesticidas? Já sabemos que nem uma coisa, nem outra, muito menos a última. Não acabaram com a fome, nem garantem maior redimento e usa-se mais pesticidas do que nunca na história desse país. Transgênicos trazem mortes na biodiversidade (aqui) e o homem, que não se acha, é parte dela. Mas para os grandes, os donos das sementes tudo bem. Quem acreditou de verdade que eles queriam um mundo cheio de gente e/ou saudáveis? Tão ingênuo...

Enquanto isso, num reino distante, grande e industrializado os pequenos compradores começam uma mobilização silenciosa contra tudo isso. Sementes cobertas de pesticidas (aqui) ou com inseticidas cativo (aqui) não são mais bem-vindas. As vendas dos alimentos Frankenstein foram caindo. Já se sabe que não passavam de uma ideia simplista para ganhar tempo e não redistribuir renda. Porque isso sim, garante o acesso de qualquer um à comida. O resto é fingimento moderno desses que não duram nem uma centúria.


Então, no primeiro mês do ano de 2014, uma grande indústria de cereais matinais americana decidiu que seu carro chefe não vai conter os tais transgênicos (aqui). Acha pouco? Não acho, acho tendência das mais inteligentes disponíveis no momento e só os bobocas não vão seguir.

Tudo isso ficou bem televisivo no mesmo outubro de 2013 quando a poderosa dos yogurtes falou que não usar o que eles chamam de high frutose corn syrup (HFCS - xarope de milho de alta frutose) nos seus produtos. Os consumidores não compravam mais o iogurte deles, porque faz mal pra caramba. Altera a glicose do sangue, dá picos de agitação e depois fome incontrolável, exatamente de 2 em 2 horas. Reconheceu esse padrão? Então fique atento.


Para dar uma ideia real da ruindade da história, vários reinos baniram o que aqui chamam de Frankeinfood - comida Frankenstein. Alguns dos países que não compram, nem plantam essas sementes falam que elas fazem seu povo ficar doente. São eles: Alemanha, França, Austrália, Hungria, Índia, Venezuela, Algéria, etc. A lista aumenta a cada dia, mas essa história ainda não tem um fim. Nem ruim, nem feliz.

Pois a tal comissão lá do primeiro parágrafo ainda pode voltar com a proposta e o pessoal pode estar vendo o jogo, a novela ou o desfile. Até lá é torcer para os amigos de Emília não deixem passar a ideia de plano infalível ou de jerico. No caso, dá na mesma.


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